Para mim, 2017 parecia ser o ano que nunca iria existir. Falávamos tanto sobre a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que parecia que quando esses grandes eventos terminassem, o mundo iria acabar junto. Às vezes, sem perceber me pego chamando 2017 de 2018. Completei 30 anos em 2017 e não vi muita diferença. Finalmente tirei do papel uma viagem que planejava faz algum tempo e poderia aqui contar em detalhes as maravilhas da torta de maçã de Amsterdã, ou sobre toda a carga histórica que senti ao ver o Muro de Berlim, a estação de Grunewald ou a Casa de Anne Frank. De como é impressionante ver as pinturas de Van Gogh (o maior perdedor da história) e Monet, ou como a Mona Lisa é superestimada. Ou ainda sobre meu amor por Barcelona, mesmo tendo sido pela primeira e pela segunda vez na minha vida (com uma diferença de apenas dois dias) atingido por fezes de pombos enquanto eu estava lá. O ano foi terrível no meu trabalho, com um ambiente completamente destruído pela presença de um líder...
Op. Cit, Ô psit, Ópio City