No alto do céu, a lua parecia um enorme sorriso.
Uma lua enorme, talvez uma super-lua.
A porção iluminada da lua era ínfima, um simples risco e a posição da lua no céu nos fazia entender exatamente o seu movimento em relação ao sol. Quem brilhava não era o lado esquerdo ou diretio da lua, mas sim sua porção inferior. Pensando uma um pouco, era possível imaginar o sol escondido depois da curva do planeta e sua luz refletindo naquele pequeno pedaço do nosso satélite.
Um sorriso como o do gato de Alice n país das maravilhas.
Um fiapo de sorriso, mas um sorriso perfeito e absolutamente simétrico. Tão enorme, que era impossível manter a atenção no que acontecia na terra.
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