Nos anos 90 o Brasil foi repentinamente tomado por uma febre do boliche. De uma hora para a outra, passou a ser um programa bem interessante para os jovens, irem até um lugar em que eles jogassem boliche. Não sei explicar, os motivos, só sei que aconteceu.
Em Cuiabá não foi diferente e o nosso primeiro boliche foi o lendário Fred's Bowling no Shopping Goiabeiras. Fui lá apenas umas duas vezes e confesso que não sei quando é que ele encerrou suas atividades.
Diferente era o Strike Boliche, que surgiu um pouco depois. Localizado na Avenida Fernando Corrêa, era perto da faculdade e relativamente perto da minha casa e da casa de vários dos meus amigos.
Além do boliche, o Strike ainda tinha suas mesas de sinuca, videokê, um monte desses jogos de salão que eu não sei o nome, aquele negócio em que as pessoas tinha que apertar botões com os pés enquanto dançavam uma música. Diversas e variadas opções de lazer para todos os gostos.
Fui lá quando era estudante do colégio, quando estive na faculdade. Acho que a última vez que eu fui lá foi na noite da minha formatura e realmente acho que o Strike está diretamente ligado a vida de estudante. Afinal, com uns 20 reais você conseguia se divertir minimamente, comer alguma besteira e conversar com os amigos.
Em quantos aniversários eu não fui por lá? Uma ótima oportunidade de aproveitar a promoção que dava uma hora de graça na pista para os aniversariantes. Fiz alguns strikes, ganhei algumas partidas, comi as pizzas ruins que eles vendiam, tomei várias Pepsis, já que esse era o refrigerante que eles vendiam por lá. Ah sim, sem dúvida eu fui muito feliz quando tinha meus 20 anos lá no Strike.
Os tempos mudaram é claro. Não sei o que os jovens fazem hoje em dia, mas provavelmente não jogam mais boliche, essa febre passou.
No último domingo o Strike fechou suas portas, diante do cenário de crise econômica. Sua enorme estrutura será um fantasma, em breve uma igreja evangélica ou algo assim. Velhos, eu e meus amigos passaremos por sua porta e diremos "fomos muito felizes aqui dentro".
Em Cuiabá não foi diferente e o nosso primeiro boliche foi o lendário Fred's Bowling no Shopping Goiabeiras. Fui lá apenas umas duas vezes e confesso que não sei quando é que ele encerrou suas atividades.
Diferente era o Strike Boliche, que surgiu um pouco depois. Localizado na Avenida Fernando Corrêa, era perto da faculdade e relativamente perto da minha casa e da casa de vários dos meus amigos.
Além do boliche, o Strike ainda tinha suas mesas de sinuca, videokê, um monte desses jogos de salão que eu não sei o nome, aquele negócio em que as pessoas tinha que apertar botões com os pés enquanto dançavam uma música. Diversas e variadas opções de lazer para todos os gostos.
Fui lá quando era estudante do colégio, quando estive na faculdade. Acho que a última vez que eu fui lá foi na noite da minha formatura e realmente acho que o Strike está diretamente ligado a vida de estudante. Afinal, com uns 20 reais você conseguia se divertir minimamente, comer alguma besteira e conversar com os amigos.
Em quantos aniversários eu não fui por lá? Uma ótima oportunidade de aproveitar a promoção que dava uma hora de graça na pista para os aniversariantes. Fiz alguns strikes, ganhei algumas partidas, comi as pizzas ruins que eles vendiam, tomei várias Pepsis, já que esse era o refrigerante que eles vendiam por lá. Ah sim, sem dúvida eu fui muito feliz quando tinha meus 20 anos lá no Strike.
Os tempos mudaram é claro. Não sei o que os jovens fazem hoje em dia, mas provavelmente não jogam mais boliche, essa febre passou.
No último domingo o Strike fechou suas portas, diante do cenário de crise econômica. Sua enorme estrutura será um fantasma, em breve uma igreja evangélica ou algo assim. Velhos, eu e meus amigos passaremos por sua porta e diremos "fomos muito felizes aqui dentro".
Comentários