Começa hoje o segundo torneio de seleções mais legais do mundo. Uma avaliação pessoal sobre os favoritos para o título.
A Grande Favorita
1) França: Os franceses jogam em casa e tem uma geração muito talentosa do meio campo pra frente, mesmo com a ausência de Benzema. Pogba, Griezmann, Payet, Kanté, Matuidi no time titular. Opções jovens como Coman e Martial no banco. A seleção francesa tem muito talento prestes a explodir. Com um grupo acessível e uma chave também acessível até as semifinais, os franceses tem tudo para crescer na competição e buscar o título doméstico.
Os também favoritos
2)Alemanha: Uma seleção muito forte, com grandes nomes e boa base campeã no mundo em 2014. O problema é que a Alemanha foi muito inconsistente desde a glória do tetra campeonato mundial e alguns dos seus craques passaram um pouco do ponto, muitos são inexperientes e para variar há o problema das contusões que afastam alguns dos seus melhores jogadores, como Reus e Gundogan. Mesmo assim, não dá para desprezar a força da camisa e o talento individual de Özil, Müller, Kroos e companhia.
3) Inglaterra: Com uma coleção de fracassos em competições internacionais, parece que finalmente os ingleses pararam de ser enxergados como favoritos para os títulos. No entanto, dessa vez eles se livraram da geração de Lampard e Gerrard, brilhante mas que não deu liga no selecionado, e apostam em uma geração jovem e muito talentosa capitaneadas por Rooney. Nunca vi os ingleses com tantos talentos e cara de que podem dar certo e levar os ingleses pelo menos a semifinal, o que é uma raridade para eles em qualquer torneio.
4) Espanha: Não é possível descartar os bicampeões europeus e que até outro dia carregavam o título de melhor seleção do mundo. A equipe é uma mescla de remanescentes do seu time de ouro, com Iniesta, David Silva e Fabregas, com algumas promessas. No entanto, vejo que Del Bosque fez algumas escolhas equivocadas, como deixar Saúl Ñíguez de fora e preferir Bruno Soriano e ainda apostar em Casillas - o ex-melhor goleiro do mundo, mas que joga a cada dia pior. O fato é que a Espanha ainda tem um bom time, mas hoje em dia se parece muito mais com aquela Espanha do começo dos anos 2000, a favorita que não ganhava nada.
Quem pode chegar lá
5) Bélgica: A ótima geração belga® vai ser testada firmemente neste torneio. Há muito talento do meio para frente, boas peças de reposição em várias posições mas há duas coisas que me impedem de colocar os belgas em uma posição melhor: a falta de camisa; a falta de tesão do time. Nas partidas que vi dos belgicanos, não senti neles aquela unidade sentimental que transforma boas equipes em times vencedores. Não deixa de ser uma oportunidade.
6) Itália: Ah, a Itália. A força da camisa italiana a coloca nessa posição, apesar de não faltarem razões para duvidar deles. Geração não muito talentosa, desfalque dos seus melhores meio campistas, Thiago Motta com a camisa 10, escolhas duvidosas do seu treinador. Pensando bem, tem tudo para dar errado, mas algumas vezes os italianos se superam nessa situação e o que resta é apelar para a mística.
7) Portugal: Apesar de parecer que Cristiano Ronaldo é uma marinheiro solitário na nau portuguesa, os gajos tem uma boa equipe, tem a revelação Renato Sanches e alguns bons meio campistas para encorpar o selecionado. Falta, como de costume, um bom atacante para dividir as tarefas ofensivas com o CR7. No entanto, os lusitanos estão no grupo mais fácil da competição e isso sempre pode ajudar.
Candidatos a zebra
8) Suíça: Com sua boa geração de kosovares, os suíços vem mudando de estilo e se caracterizando por uma seleção mais ofensiva nos últimos anos. Deve superar a fase de grupos e tentar uma vaga nas quartas-de-final, dependendo do cruzamento.
9) Croácia: Os croatas tem alguns dos melhores meio campistas do mundo, tem um bom atacante e a defesa não chega a ser ruim. Na teoria, poderiam ser uma equipe muito forte, mas eles parecem sofrer de uma maldição das seleções dos balcãs: sempre displicentes, não pegam no tranco na hora em que o jogo aperta.
10) Polônia: É extremamente fácil falar que os poloneses são apenas Lewandowski e mais 10. Claro que o centroavante é o melhor jogador do time, mas a ex-terra do papa tem alguns bons jogadores que podem, dependendo das circunstâncias da vida, avançar até as quartas-de-final.
Os azarões
11) Áustria: Os austríacos tem sua melhor geração em muito tempo, o que não necessariamente significa muita coisa. Mas eles tem tudo para conseguir a segunda vaga de seu grupo e enfrentar uma Rússia ou País de Gales na fase seguinte. Por que não?
12) Turquia: Os turcos são valentes, tem alguns bons jogadores e tem alguma unidade enquanto equipe. Uma vantagem nesse bloco intermediário da competição.
13) Rússia: Os anfitriões da próxima Copa do Mundo tem, como sempre, uma equipe forte e pouco talentosa. Mas, que vai brigar para tentar chegar nas quartas-de-final.
14) País de Gales: Depois de meio século distante de qualquer competição os galeses voltam com alguma banca a um torneio por conta de Gareth Bale. Há ainda Ramsey e um ou outro bom jogador, mas avançar de fase já estará de bom tamanho para eles.
15) Suécia: Os suecos nunca podem ser descartados, já que tem tradição e um craque no ataque. No entanto, caíram no grupo mais difícil da competição e a geração não é das melhores. Mesmo assim, tem boas chances de avançar para a próxima fase.
16) Irlanda: Os irlandeses são sempre competitivos e conseguiram bons resultados nas eliminatórias. Caíram num grupo difícil e vão ter que se superar para avançar. Se estivessem perdidos lá no grupo F, teriam mais chances de fazer alguma coisa.
Os insossos
17) Ucrânia: Uma equipe absolutamente desprezível que tentará uma das vagas de terceiro colocado, mas que será bom se forem eliminados logo.
18) Romênia: Ao contrário de sua grande geração dos anos 90, esta Romênia é absurdamente retranqueira e não fará muita falta ou diferença na competição.
19) República Tcheca: A principal força dos tchecos é sua tradição na competição, sempre avançam de fase. No entanto, a seleção é bem velha, está em um grupo equilibrado e enfim. Sem graça.
20) Eslováquia: Assim como seus ex-companheiros de nação, os eslovacos não tem muitas pretensões e, para piorar, tem ainda menos tradição.
Troféu o importante é competir
21) Islândia: Os islandeses aparecem como uma grata surpresa e como o mais forte dos times fracos do torneio. Apesar de tudo, podem até surpreender e conseguir uma das vagas de terceiro colocado se arrancarem um empate contra Áustria ou Portugal.
22) Albânia: A seleção da Albânia poderia ser classificada como uma seleção suíça B, ou como um futuro time reserva da nova seleção de Kosovo. Não devem ir longe e apostar na retranca.
23) Irlanda do Norte: Tem provavelmente o plantel mais fraco do torneio, mas tem algum conjunto. Não devem fazer muita coisa.
24) Hungria: Os húngaros voltam a uma competição depois de 30 anos, longe daquela potência dos anos 50 e 60 e com uma equipe bem velha na qual ainda joga o interminável ZOLTÁN GERA. A única explicação para sua classificação foi a péssima campanha grega nas eliminatórias e um mata-mata indecifrável contra a Noruega.
A Grande Favorita
1) França: Os franceses jogam em casa e tem uma geração muito talentosa do meio campo pra frente, mesmo com a ausência de Benzema. Pogba, Griezmann, Payet, Kanté, Matuidi no time titular. Opções jovens como Coman e Martial no banco. A seleção francesa tem muito talento prestes a explodir. Com um grupo acessível e uma chave também acessível até as semifinais, os franceses tem tudo para crescer na competição e buscar o título doméstico.
Os também favoritos
2)Alemanha: Uma seleção muito forte, com grandes nomes e boa base campeã no mundo em 2014. O problema é que a Alemanha foi muito inconsistente desde a glória do tetra campeonato mundial e alguns dos seus craques passaram um pouco do ponto, muitos são inexperientes e para variar há o problema das contusões que afastam alguns dos seus melhores jogadores, como Reus e Gundogan. Mesmo assim, não dá para desprezar a força da camisa e o talento individual de Özil, Müller, Kroos e companhia.
3) Inglaterra: Com uma coleção de fracassos em competições internacionais, parece que finalmente os ingleses pararam de ser enxergados como favoritos para os títulos. No entanto, dessa vez eles se livraram da geração de Lampard e Gerrard, brilhante mas que não deu liga no selecionado, e apostam em uma geração jovem e muito talentosa capitaneadas por Rooney. Nunca vi os ingleses com tantos talentos e cara de que podem dar certo e levar os ingleses pelo menos a semifinal, o que é uma raridade para eles em qualquer torneio.
4) Espanha: Não é possível descartar os bicampeões europeus e que até outro dia carregavam o título de melhor seleção do mundo. A equipe é uma mescla de remanescentes do seu time de ouro, com Iniesta, David Silva e Fabregas, com algumas promessas. No entanto, vejo que Del Bosque fez algumas escolhas equivocadas, como deixar Saúl Ñíguez de fora e preferir Bruno Soriano e ainda apostar em Casillas - o ex-melhor goleiro do mundo, mas que joga a cada dia pior. O fato é que a Espanha ainda tem um bom time, mas hoje em dia se parece muito mais com aquela Espanha do começo dos anos 2000, a favorita que não ganhava nada.
Quem pode chegar lá
5) Bélgica: A ótima geração belga® vai ser testada firmemente neste torneio. Há muito talento do meio para frente, boas peças de reposição em várias posições mas há duas coisas que me impedem de colocar os belgas em uma posição melhor: a falta de camisa; a falta de tesão do time. Nas partidas que vi dos belgicanos, não senti neles aquela unidade sentimental que transforma boas equipes em times vencedores. Não deixa de ser uma oportunidade.
6) Itália: Ah, a Itália. A força da camisa italiana a coloca nessa posição, apesar de não faltarem razões para duvidar deles. Geração não muito talentosa, desfalque dos seus melhores meio campistas, Thiago Motta com a camisa 10, escolhas duvidosas do seu treinador. Pensando bem, tem tudo para dar errado, mas algumas vezes os italianos se superam nessa situação e o que resta é apelar para a mística.
7) Portugal: Apesar de parecer que Cristiano Ronaldo é uma marinheiro solitário na nau portuguesa, os gajos tem uma boa equipe, tem a revelação Renato Sanches e alguns bons meio campistas para encorpar o selecionado. Falta, como de costume, um bom atacante para dividir as tarefas ofensivas com o CR7. No entanto, os lusitanos estão no grupo mais fácil da competição e isso sempre pode ajudar.
Candidatos a zebra
8) Suíça: Com sua boa geração de kosovares, os suíços vem mudando de estilo e se caracterizando por uma seleção mais ofensiva nos últimos anos. Deve superar a fase de grupos e tentar uma vaga nas quartas-de-final, dependendo do cruzamento.
9) Croácia: Os croatas tem alguns dos melhores meio campistas do mundo, tem um bom atacante e a defesa não chega a ser ruim. Na teoria, poderiam ser uma equipe muito forte, mas eles parecem sofrer de uma maldição das seleções dos balcãs: sempre displicentes, não pegam no tranco na hora em que o jogo aperta.
10) Polônia: É extremamente fácil falar que os poloneses são apenas Lewandowski e mais 10. Claro que o centroavante é o melhor jogador do time, mas a ex-terra do papa tem alguns bons jogadores que podem, dependendo das circunstâncias da vida, avançar até as quartas-de-final.
Os azarões
11) Áustria: Os austríacos tem sua melhor geração em muito tempo, o que não necessariamente significa muita coisa. Mas eles tem tudo para conseguir a segunda vaga de seu grupo e enfrentar uma Rússia ou País de Gales na fase seguinte. Por que não?
12) Turquia: Os turcos são valentes, tem alguns bons jogadores e tem alguma unidade enquanto equipe. Uma vantagem nesse bloco intermediário da competição.
13) Rússia: Os anfitriões da próxima Copa do Mundo tem, como sempre, uma equipe forte e pouco talentosa. Mas, que vai brigar para tentar chegar nas quartas-de-final.
14) País de Gales: Depois de meio século distante de qualquer competição os galeses voltam com alguma banca a um torneio por conta de Gareth Bale. Há ainda Ramsey e um ou outro bom jogador, mas avançar de fase já estará de bom tamanho para eles.
15) Suécia: Os suecos nunca podem ser descartados, já que tem tradição e um craque no ataque. No entanto, caíram no grupo mais difícil da competição e a geração não é das melhores. Mesmo assim, tem boas chances de avançar para a próxima fase.
16) Irlanda: Os irlandeses são sempre competitivos e conseguiram bons resultados nas eliminatórias. Caíram num grupo difícil e vão ter que se superar para avançar. Se estivessem perdidos lá no grupo F, teriam mais chances de fazer alguma coisa.
Os insossos
17) Ucrânia: Uma equipe absolutamente desprezível que tentará uma das vagas de terceiro colocado, mas que será bom se forem eliminados logo.
18) Romênia: Ao contrário de sua grande geração dos anos 90, esta Romênia é absurdamente retranqueira e não fará muita falta ou diferença na competição.
19) República Tcheca: A principal força dos tchecos é sua tradição na competição, sempre avançam de fase. No entanto, a seleção é bem velha, está em um grupo equilibrado e enfim. Sem graça.
20) Eslováquia: Assim como seus ex-companheiros de nação, os eslovacos não tem muitas pretensões e, para piorar, tem ainda menos tradição.
Troféu o importante é competir
21) Islândia: Os islandeses aparecem como uma grata surpresa e como o mais forte dos times fracos do torneio. Apesar de tudo, podem até surpreender e conseguir uma das vagas de terceiro colocado se arrancarem um empate contra Áustria ou Portugal.
22) Albânia: A seleção da Albânia poderia ser classificada como uma seleção suíça B, ou como um futuro time reserva da nova seleção de Kosovo. Não devem ir longe e apostar na retranca.
23) Irlanda do Norte: Tem provavelmente o plantel mais fraco do torneio, mas tem algum conjunto. Não devem fazer muita coisa.
24) Hungria: Os húngaros voltam a uma competição depois de 30 anos, longe daquela potência dos anos 50 e 60 e com uma equipe bem velha na qual ainda joga o interminável ZOLTÁN GERA. A única explicação para sua classificação foi a péssima campanha grega nas eliminatórias e um mata-mata indecifrável contra a Noruega.
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