Leio o noticiário e vejo que um acidente vitimou três pessoas na BR-364, uma das rodovias mais perigosas do Brasil, na altura da cidade de Jaciara. Entre as vítimas estava uma pessoa chamada Iraci Romagnolli.
Seu nome poderia não me dizer nada, mais sua foto não me deixaria não saber quem era. Tia Iraci, minha professora de pré-escola, minha primeira professora no colégio Patronato Santo Antônio.
Tia Iraci com seu jeito tranquilo, seus cabelos loiros e seu fusca vermelho me ensinou, lá em 1993, quando é que o M ou o N deveriam ser usados antes de outras consoantes. Contou longas histórias sobre cada uma das letras do alfabeto e o que elas faziam, como elas deveriam ser usadas. Me colocou para fazer caligrafia, mas não adiantou muita coisa.
Fiz parte da primeira turma de Pré-Escola do Patronato Santo Antônio e quando eu deixei o colégio em 2004, ela ainda estava trilhando os alunos nos primeiros caminhos da vida escolar. Pelo o que vi no noticiário, ela continuava trabalhando por lá.
Tia Iraci foi mais uma vítima da imprudência do trânsito, mais uma pessoa a perder a vida numa estrada, em um feriado. Nossas estradas são mesmo mortais.
Como última lembrança, resgato a história sobre a utilização do M e do N antes de outras consoantes:
O M, era a mamãe e tinha três pernas, maiores que as duas pernas do N. Como era pesada, apenas o b, com sua barriga e o p, o papai, conseguiriam carregá-la. Todas as outras consoantes carregariam a letra N.
Obrigado Tia Iraci. Se por hoje eu ainda escrevo alguma coisa, tem uma contribuição sua na minha vida.
Seu nome poderia não me dizer nada, mais sua foto não me deixaria não saber quem era. Tia Iraci, minha professora de pré-escola, minha primeira professora no colégio Patronato Santo Antônio.
Tia Iraci com seu jeito tranquilo, seus cabelos loiros e seu fusca vermelho me ensinou, lá em 1993, quando é que o M ou o N deveriam ser usados antes de outras consoantes. Contou longas histórias sobre cada uma das letras do alfabeto e o que elas faziam, como elas deveriam ser usadas. Me colocou para fazer caligrafia, mas não adiantou muita coisa.
Fiz parte da primeira turma de Pré-Escola do Patronato Santo Antônio e quando eu deixei o colégio em 2004, ela ainda estava trilhando os alunos nos primeiros caminhos da vida escolar. Pelo o que vi no noticiário, ela continuava trabalhando por lá.
Tia Iraci foi mais uma vítima da imprudência do trânsito, mais uma pessoa a perder a vida numa estrada, em um feriado. Nossas estradas são mesmo mortais.
Como última lembrança, resgato a história sobre a utilização do M e do N antes de outras consoantes:
O M, era a mamãe e tinha três pernas, maiores que as duas pernas do N. Como era pesada, apenas o b, com sua barriga e o p, o papai, conseguiriam carregá-la. Todas as outras consoantes carregariam a letra N.
Obrigado Tia Iraci. Se por hoje eu ainda escrevo alguma coisa, tem uma contribuição sua na minha vida.
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