Ali está Andy Murray. É um grande tenista, não um tenista perfeito, mas um dos melhores que já vimos nos últimos anos. Se defende muito bem, tem um jogo de fundo quadra muito bom, bate muito bem de esquerda e ainda tem qualidade para subir na rede. O principal problema de Andy Murray é sua cabeça, que muitas vezes viaja além da conta. Nos jogos do escocês, suas reações, lutando contra seus demônios internos, muitas vezes são uma atração a parte.
Andy Murray conquistou dois títulos de Grand Slam na carreira. É um bom número, mas talvez seja pouco para alguém com o talento que ele tem. Andy Murray deve se atormentar ainda mais, lamentando ter nascido em 1987 e por ser obrigado a jogar com adversários que fazem parte de uma espécie de Segunda Era Dourada do tênis. Assim como no início dos anos 80 o esporte foi dominado por Bjorn Borg, John McEnroe e Jimmy Connors, o tênis desde a metade da década passada foi dominado por Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, nessa ordem.
Murray deve se lembrar de quando ele ganhou o Masters de Cincinnati em 2008 e foi vice do US Open e com 21 anos foi apontado como o futuro grande nome do tênis. Deve se lembrar de quando chegou a ter uma certa soberania sobre Roger Federer nos confrontos diretos. Deve se lembrar de quando Federer começou a baixar o nível do seu jogo e de quando finalmente ganhou seu primeiro Grand Slam, em 2012, após quatro vices, de como as pessoas anunciavam o início da era Djokovic-Murray e se essa era veio, foi apenas com Murray sendo um vice decorativo.
Murray deve pensar que se ele tivesse nascido dez anos anos, se tivesse disputado o circuito no final dos anos 90, começo dos anos 2000, ele teria ganho uns dez Grand Slams. Teria jogado naquela época em que o circuito não era dominado por ninguém, em que haviam grande tenistas de saibro, outros melhores em quadra rápida e que ele era melhor que todos eles. Sim, ele era.
Não deve ser fácil ser Andy Murray e saber que você poderia ser mais do que você é, mas que isso não depende necessariamente de você.
Andy Murray conquistou dois títulos de Grand Slam na carreira. É um bom número, mas talvez seja pouco para alguém com o talento que ele tem. Andy Murray deve se atormentar ainda mais, lamentando ter nascido em 1987 e por ser obrigado a jogar com adversários que fazem parte de uma espécie de Segunda Era Dourada do tênis. Assim como no início dos anos 80 o esporte foi dominado por Bjorn Borg, John McEnroe e Jimmy Connors, o tênis desde a metade da década passada foi dominado por Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, nessa ordem.
Murray deve se lembrar de quando ele ganhou o Masters de Cincinnati em 2008 e foi vice do US Open e com 21 anos foi apontado como o futuro grande nome do tênis. Deve se lembrar de quando chegou a ter uma certa soberania sobre Roger Federer nos confrontos diretos. Deve se lembrar de quando Federer começou a baixar o nível do seu jogo e de quando finalmente ganhou seu primeiro Grand Slam, em 2012, após quatro vices, de como as pessoas anunciavam o início da era Djokovic-Murray e se essa era veio, foi apenas com Murray sendo um vice decorativo.
Murray deve pensar que se ele tivesse nascido dez anos anos, se tivesse disputado o circuito no final dos anos 90, começo dos anos 2000, ele teria ganho uns dez Grand Slams. Teria jogado naquela época em que o circuito não era dominado por ninguém, em que haviam grande tenistas de saibro, outros melhores em quadra rápida e que ele era melhor que todos eles. Sim, ele era.
Não deve ser fácil ser Andy Murray e saber que você poderia ser mais do que você é, mas que isso não depende necessariamente de você.
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