Olho para o céu e vejo uma luz estranha. Me lembro de um dia, era maio de 1996. Lembro que era o dia do aniversário de um amigo meu e, neste dia, nós iríamos numa pizzaria.
Mas ainda era o final da aula e estávamos jogando bola no colégio, igual a todos os dias. Então, alguém olhou para o céu e apontou um objeto que se movia. Não, não era um avião. Ele se movimentava lá em cima, lá perto das estrelas. Todos paramos o jogo e ficamos andando pelo gramado, acompanhando aquele Objeto Voador não Identificado. Era uma nave extraterrestre com certeza.
Ou não, poderia ser apenas um balão meteorológico (essa coisa que só serve para ser confundida com naves alienígenas), um avião, um satélite. Ou, poderia ser apenas a luz de séculos atrás, que só chega até nós agora, dessas coisas da física, difíceis de entender e que transformam o céu em uma espécie de janela do tempo.
Pouco importa. Naquele dia, todos sabíamos que eram extraterrestre que nos observavam. Certamente, estávamos em algum grau de contato imediato. Ainda mais porque a luz sumiu. Quem viu, contou e confirmou a história para os outros enquanto comíamos pizza. Depois, é claro, nossa experiência ficou perdida no inconsciente. (Quem sabe, o fato de termos todos voltado para casa na caçamba de uma picape tenha contribuído. Para uma criança, poucas coisas podem ser mais divertidas do que andar em uma caçamba de picape).
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