Beirut – Gulag Orkestar (2006): Gulag Orkestar é uma reunião de amigos alcoolizados que tocam em uma banda de fanfarra. Um disco lírico, diria que um disco de época. Parece ter sido escrito na Europa de antes da Segunda Guerra Mundial.
Melhores: The Canals of Our City e Prenzlauberg.
Belle and Sebastian – Dear Catastrophe Waitress (2003): Neste disco, o Belle and Sebastian se aproxima de um pop, digamos, barroco. Por incrível que pareça, eu prefiro o B&S de depois dos dois primeiros discos (os preferidos do público).
Melhores: Step Into My Office, Baby e I’m Cuckoo.
Ben Folds Five – Whatever and Ever Amen (1997): Um disco bom e nada mais a declarar.
Melhores: Brick e Missing the War.
Gene Clark – Two Sides to Every Story (1977): O começo do disco, totalmente country, é meio desanimador. Mas depois embala e as melodias épicas de Gene Clark começam a aparecer em uma dúzia de canções sensacionais.
Melhores: Sister Moon e Silent Crusade.
George Harrison – Somewhere in England (1981): A carreira solo de George Harrison mantém um nível sempre mediano, sempre com boas canções, mas com poucos momentos de brilho. Esse disco é assim, só que um pouco abaixo.
Melhores: All Those Years Ago e That Which I Have Lost.
Golden Smog – Another Fine Day (2006): Não é um disco ruim, mas é esquecível. A banda realmente soa como um projeto paralelo de vários músicos que não se importam muito com o resultado.
Melhores: Frying Pain Eyes e Long Time Ago.
Graham Coxon – A+E (2012): Eu já estava prestes a canonizar Graham Coxon, mas este seu último disco fica devendo. É bastante experimental, com algumas canções que se arrastam por uma eternidade. Bom apenas para quem gosta de discos “difíceis”.
Melhores: Running for Your Life e Ooh, Yeh Yeh.
Jethro Tull – Aqualung (1971): O rock progressivo sempre caminha na corda bamba. Algumas canções são brilhantes, buscando referências em toda a história da humanidade. Mas, quando você está prestes a absolver o gênero, eis que surge uma flauta maldita.
Melhores: Aqualung e Wond’ring Aloud.
Old 97’s – Too far to Care (1997): O Old 97’s é uma espécie de boy band do alternative country. Algumas músicas são constrangedoras de tão ruins.
Melhores: Just Like California e Niteclub.
The Who – Face Dances (1981): Esse é um daqueles discos que jamais deveria ter sido lançado. O The Who deveria ter acabado com a morte do lendário Keith Moon. Ainda mais nos anos 80, o The Who não devia ter encarado os anos 80. Mas, pelas péssimas expectativas, até que o disco surpreende.
Melhores: The Quiet One e Another Tricy Day.
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