Afghan Whigs – Big Top Halloween (1988): Este disco é tão obscuro, que ele sequer aparece na discografia do site oficial da banda. Mas é uma estreia com alma, em que alguns momentos já davam amostras do som que eles tocariam em seus melhores momentos.
Melhores: But Listen e Push.
Badfinger – Head First (2000): O disco perdido do Badfinger, gravado depois do calote do empresário, da briga com a gravadora e antes do suicídio de Pete Ham. Dá para perceber que é um disco amargo e desiludido, mas as canções são no máximo medianas.
Melhores: Keep Believing e Passed Fast.
Ben Folds Five – The Unauthorized Biography of Reinhold Messner (1999): Acho que o som do BFF seria a melhor definição para o que chamam Piano Rock. Mas não, não é o som fresco do Coldplay, Keane ou similares. É rock, mas sem guitarra, apenas com o piano, como Jerry Lee Lewis. Mas ok, em boa parte o disco parece mais um trabalho de jazz moderninho. Mas as duas primeiras músicas são excepcionais.
Melhores: Don’t Change your Plans e Narcolepsy.
Fleet Foxes (2008): Um disco de folk, que eu diria, é quase tribal. É um som de raíz, mas que parece se inspirar nas canções que as pessoas deviam cançar na época da Idade Média. Tudo isso cantando por uma espécie de Beach Boys modernos.
Melhores: He Doesn’t Know Why e White Winter Hynmal.
Gene Clark With the Gosding Brothers (1967): O primeiro disco solo do genial Gene Clark é bom, mas nem tanto. Não tem a consistência nem o brilho dos seus discos posteriores, e só se salva mesmo porque Clark é mestre em melodias.
Melhores: Think I’m Gonna Feel Better e I found you.
Graham Coxon - The Spinning Top (2009): Ao contrário dos outros trabalhos solos que escutei, este não é fácil. Ao invés do rock alternativo anterior, Coxon se arrisca em um disco meio folk, com preferências pelos instrumentos acústicos, como se estivesse em um recital. Dá para perceber um ar de contemplação em algumas canções. Tem hora em que a vontade é desligar o som e ir dormir. Mas em outros, a beleza das canções e de suas melodias se sobrepõe. É um disco que acaba te vencendo mais pelo cansaço, mas seu valor é inegável. Se tivesse umas três canções a menos, seria genial.
Melhores: Humble Man e Brave the Storm.
Love – False Start (1970): Se Out Here já tinha algumas influências de Jimi Hendrix, False Start parece um trabalho de Jimi Hendrix, parece que o Love é sua banda de apoio. O som é até agradável, mas parece forçado e é bem distante do som que marcou o conjunto.
Melhores: The Everlasting First e Anytime.
The Byrds – Sweetheart of the Rodeo (1968): Quando os Byrds resolviam fazer discos assim, voltados a música de raiz americana, eles eram brilhantes. Sweetheart of the Rodeo é um marco do country rock e também dos Byrds, porque eles fazem o que sabiam fazer brilhantemente, sem se aventurar em viagens psicodélicas.
Melhores: Don’t Miss Your Water e One Hundred Years from Now
The Kinks – Misfits (1978): Um disco com músicas de Ray Davies e Dave Davies sempre terá momentos brilhantes, não tenha dúvida disso.
Melhores: Trust Your Heart e Hay Fever.
The Warlocks – Rise and Fall (2001): Algumas músicas são simplesmente brilhantes. Melodias angelicais, rock pesado, blues de primeira. O problemas são as “Jams” gravadas, intermináveis, sem sentido e esquecíveis. Elas ocupam metade da duração do disco e jogam sua nota lá embaixo.
Melhores: Motorcycles e Song for Nico.
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