Bob Dylan – New Morning (1970): Li certa vez que nesse disco nós temos o Bob Dylan possível, depois de uma série de discos ruins. New Morning está longe de ser excepcional, mas é um disco agradável, puxado para o Blues e para o Gospel, com vocais fortes de Dylan.
Melhores: Day of the Locusts e New Morning.
Crosby, Stills & Nash – CSN (1977): Ainda existem as boas harmonias vocais, mas os tempos são outros. Em 1977 a época do trio parece ter passado e a produção dá um clima que lamentavelmente lembra... sei lá, Phil Collins.
Melhores: See the Changes e Anything at all.
Elvis Costello – Trust (1981): Um disco bem sem graça.
Melhores: Fish ‘n’ Chip Papers e Clubland.
Gene Clark – No Other (1974): Disco repleto de músicas épicas. Meio forçado às vezes, mas todas as músicas são boas.
Melhores: Some Misunderstanding e No Other.
Gram Parsons – GP (1973): É aquela história. O country puro, pode até ser respeitoso, mas é chato pra caramba. Os melhores momentos do disco ocorrem quando GP flerta com ritmos próximos, como o blues.
Melhores: She e Big Mouth Blues.
Green Day – American Idiot (2004): Curioso escutar o mega-sucesso de 2004, agora em 2012. Como essas músicas tocaram! Mas, no fundo, é um trabalho metido a conceitual e ambicioso. Várias músicas naquele clima de “Forever Young”.
Melhores: Holiday e Extraordinary Girl.
Nick Drake – Bryter Layter (1970): Em alguns momentos eu percebi: Nick Drake é o pai do Belle & Sebastian. Disco mais refinado de Nick Drake, mas que não escapa da sonolência em diversas músicas instrumentais cansativas. Depois de escutar os três discos da lenda do folk britânico, posso dizer que ele não me marcou.
Melhores: One of these days first e At the Chime of a City Clock.
Os Mutantes – Jardim Elétrico (1971): Jardim Elétrico é um disco mais convencional, dentro do padrão mutante. As composições tem sua estrutura de verso e refrão bem definidas. A loucura fica nas letras insanas, mas sem tantos efeitos sonoros. Um disco correto.
Melhores: Virgínia e It’s Very Nice pra Xuxu.
The Bluetones – A New Athens (2010): Dá pra perceber que eles tentaram fazer uma despedida digna. Mas, em vão. O último disco dos Bluetones é bem fraco.
Melhores: Firefly e Half the size of Nothing.
The Rolling Stones – Some Girl (1978): Ainda existem grandes momentos e o mundo concorda que este foi o último álbum marcante dos Stones. Mas, em alguns momentos já dá pra perceber aquela sonoridade chata, de uma ex-banda em atividade. Volta Mick Taylor!
Melhores: Just my Imagination e When the Whips Come Down.
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