Quando eu era criança, adorava matar mosquinhas de banheiro. Essas moscas exóticas, que até parecem um coração. Matava várias. Umas 10, 20, 30, em um único dia.
Acho que matei tantas, que elas desapareceram. Do nada. Matá-las era fácil. Elas não ofereciam resistência. Não era preciso muita coisa para poder esmagá-las contra a parede.
Vez por outra aparece uma, perdida, mosquinha no meu banheiro. Tento matá-la e é mais difícil. Elas estão mais rápidas. Escapam. Lutam pela vida. Será que eu não sou mais o mesmo? Será que não se fazem mais mosquinhas como antigamente? Ou será que Darwin me manda um recado enquanto eu tomo banho?
Acho que matei tantas, que elas desapareceram. Do nada. Matá-las era fácil. Elas não ofereciam resistência. Não era preciso muita coisa para poder esmagá-las contra a parede.
Vez por outra aparece uma, perdida, mosquinha no meu banheiro. Tento matá-la e é mais difícil. Elas estão mais rápidas. Escapam. Lutam pela vida. Será que eu não sou mais o mesmo? Será que não se fazem mais mosquinhas como antigamente? Ou será que Darwin me manda um recado enquanto eu tomo banho?
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