Minhas considerações finais sobre o meu quase finado ano de 2010.
- Passei no concurso público que eu fiz. A perspectiva de ser chamado e começar a trabalhar em breve é boa.
- Ter assistido a todos os jogos possíveis da Copa do Mundo. E foram todos os 56 jogos assistido (exceção feita a 10 minutos do jogo entre Austrália e Gana) e mais boa parte das reprises dos 8 jogos simultâneos. Imagino que não terei a oportunidade de fazer isso tão cedo, talvez quando eu estiver aposentado na longínqua copa de 2054. E ah, o melhor: foi uma copa muito boa.
- Ter tido uma boa relação com as pessoas que conheço. Ter conhecido minha afilhada. Não ter me decepcionado com ninguém.
Em compensação, o primeiro semestre do ano foi o pior semestre da minha vida.
Começando por um pequeno problema pessoal e depois, pela minha saúde. Problemas com açúcar uma época, problemas intestinais, queimaduras de sol que me fizeram sentir a maior coceira da história da humanidade.
E então a virose que me deixou de cama por 20 dias. A dor de cabeça, a moleza, a indisposição, a infecção na garganta, os primeiros remédios que não funcionaram. Eles me davam palpitações e sonhos vertiginosos. Não consegui dormir por 3 noites, acordando assustado sempre que começava a cair no sono. Andava pela caça arrastado e com olhos fundos. Febre, febre, febre o tempo todo. O tempo não passava. Até que a impossibilidade de engolir qualquer coisa e uma certa dificuldade para respirar me levaram ao médico novamente e finalmente o problema foi resolvido. Mas saí daí com problemas de refluxo gástrico.
Mas então veio o pior. Estava voltando ao normal e o único problema eram os mosquitos no quarto. Acordei cedo no sábado, por conta deles e comecei a assistir a final da superliga de vôlei. Quase no fim do jogo o telefone tocou com a notícia que eu não imaginava ouvir. Dyolen havia morrido.
A típica coisa para a qual não estamos preparados e que me levou a tantas reflexões desde então. Que ocupam minha mente em várias noites enquanto o sono não vem. Os porquês de tudo. Era muito jovem, éramos muito jovens para aprender e viver essas coisas.
Por isso, não tenho como dizer o contrário. 2010 não foi um ano bom.
- Passei no concurso público que eu fiz. A perspectiva de ser chamado e começar a trabalhar em breve é boa.
- Ter assistido a todos os jogos possíveis da Copa do Mundo. E foram todos os 56 jogos assistido (exceção feita a 10 minutos do jogo entre Austrália e Gana) e mais boa parte das reprises dos 8 jogos simultâneos. Imagino que não terei a oportunidade de fazer isso tão cedo, talvez quando eu estiver aposentado na longínqua copa de 2054. E ah, o melhor: foi uma copa muito boa.
- Ter tido uma boa relação com as pessoas que conheço. Ter conhecido minha afilhada. Não ter me decepcionado com ninguém.
Em compensação, o primeiro semestre do ano foi o pior semestre da minha vida.
Começando por um pequeno problema pessoal e depois, pela minha saúde. Problemas com açúcar uma época, problemas intestinais, queimaduras de sol que me fizeram sentir a maior coceira da história da humanidade.
E então a virose que me deixou de cama por 20 dias. A dor de cabeça, a moleza, a indisposição, a infecção na garganta, os primeiros remédios que não funcionaram. Eles me davam palpitações e sonhos vertiginosos. Não consegui dormir por 3 noites, acordando assustado sempre que começava a cair no sono. Andava pela caça arrastado e com olhos fundos. Febre, febre, febre o tempo todo. O tempo não passava. Até que a impossibilidade de engolir qualquer coisa e uma certa dificuldade para respirar me levaram ao médico novamente e finalmente o problema foi resolvido. Mas saí daí com problemas de refluxo gástrico.
Mas então veio o pior. Estava voltando ao normal e o único problema eram os mosquitos no quarto. Acordei cedo no sábado, por conta deles e comecei a assistir a final da superliga de vôlei. Quase no fim do jogo o telefone tocou com a notícia que eu não imaginava ouvir. Dyolen havia morrido.
A típica coisa para a qual não estamos preparados e que me levou a tantas reflexões desde então. Que ocupam minha mente em várias noites enquanto o sono não vem. Os porquês de tudo. Era muito jovem, éramos muito jovens para aprender e viver essas coisas.
Por isso, não tenho como dizer o contrário. 2010 não foi um ano bom.
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