E de repente, lá estava eu em Barcelona. A oportunidade apareceu e eu acabei indo. Já fazem 9 anos, mas me lembro bem da semana em que estive lá. Semana que começou complicada, com o ataque as torres gêmeas, a sensação de que estávamos prestes a uma terceira guerra mundial, o medo de voar. Mas eu estava lá. Cheguei lá num dia 15 de setembro de 2001. Me lembro da longa viagem, que passava um filme com a Liv Tyler, mas não cheguei a terminar de ver nenhum dos seis filmes. Me lembro da conexão em Paris - da longa fila - do sotaque afetado do comissário me oferecendo uma Pepsi e de ter visto a Torre Eiffel pela janela do avião. Também me lembro da volta, de um fim de semana de volta as origens na Alemanha e o coração apertado durante a viagem, aquela sensação que temos, de que nunca mais seremos felizes daquele jeito.
Mas me lembro principalmente de Barcelona. Gosto de muitas cidades. Gosto dos museus e inúmeros restaurantes de São Paulo, gosto da paisagem do rio e gosto de algumas cidades de turistas, mesmo que elas sejam artificiais. Mas não tem nenhuma que eu tenha gostado tanto quanto Barcelona.
Do seu aeroporto distante e do seu sol que demora a se por. Das suas ruas que estão sempre cheias, de um horário tardio (o restaurante abria as duas da tarde).
Os seus bairros simpáticos, suas calçadas limpas cheias de folhas de bordo. O clima moderno das avenidas largas, tomadas por motocicletas. Seu metro um pouco confuso. A louca arquitetura de Gaudi, presente em qualquer canto da cidade. As colunas tortas do Parque Guell, a imponência da Sagrada Família.
As ruas estreitas do Bairro Gótico. O eterno labirinto cercado por prédios grandes que lembram uma enorme fortaleza. Os quarteirões com suas praças no meio. A beleza daquela Catedral que se destaca no meio de um ambiente tão espremido.
As ramblas, com seu movimento frenético, suas bancas de jornais que vendem o Mundo Desportivo, e os seus artistas. As estátuas humanas, o grupo fantoche dos Beatles (até hoje me lembro da apresentação que vi, quando escuto A Hard Day's Night).
A tranquilidade da praia de Barceloneta, que parece em outra cidade. O salmão e a confusão causada pelos tantos idiomas que você escuta. O estupendo palácio em Montjuich e a apresentação das fontes luminosas. Um momento que você queria que durasse para sempre.
Assim com queria que durasse para sempre a visão do mar mediterrâneo batendo na encosta, com o mosteiro que nunca me lembro o nome (Monestir de Sant Pere de Rodes - consultei), ao fundo.
Ás vezes penso, se foi apenas uma sensação de quem viajava pela primeira vez para fora do Brasil, se nada é tão especial assim, se são apenas meus olhos. Mesmo assim, espero que um dia eu volte para lembrar do que não esqueci.
Mas me lembro principalmente de Barcelona. Gosto de muitas cidades. Gosto dos museus e inúmeros restaurantes de São Paulo, gosto da paisagem do rio e gosto de algumas cidades de turistas, mesmo que elas sejam artificiais. Mas não tem nenhuma que eu tenha gostado tanto quanto Barcelona.
Do seu aeroporto distante e do seu sol que demora a se por. Das suas ruas que estão sempre cheias, de um horário tardio (o restaurante abria as duas da tarde).
Os seus bairros simpáticos, suas calçadas limpas cheias de folhas de bordo. O clima moderno das avenidas largas, tomadas por motocicletas. Seu metro um pouco confuso. A louca arquitetura de Gaudi, presente em qualquer canto da cidade. As colunas tortas do Parque Guell, a imponência da Sagrada Família.
As ruas estreitas do Bairro Gótico. O eterno labirinto cercado por prédios grandes que lembram uma enorme fortaleza. Os quarteirões com suas praças no meio. A beleza daquela Catedral que se destaca no meio de um ambiente tão espremido.
As ramblas, com seu movimento frenético, suas bancas de jornais que vendem o Mundo Desportivo, e os seus artistas. As estátuas humanas, o grupo fantoche dos Beatles (até hoje me lembro da apresentação que vi, quando escuto A Hard Day's Night).
A tranquilidade da praia de Barceloneta, que parece em outra cidade. O salmão e a confusão causada pelos tantos idiomas que você escuta. O estupendo palácio em Montjuich e a apresentação das fontes luminosas. Um momento que você queria que durasse para sempre.
Assim com queria que durasse para sempre a visão do mar mediterrâneo batendo na encosta, com o mosteiro que nunca me lembro o nome (Monestir de Sant Pere de Rodes - consultei), ao fundo.
Ás vezes penso, se foi apenas uma sensação de quem viajava pela primeira vez para fora do Brasil, se nada é tão especial assim, se são apenas meus olhos. Mesmo assim, espero que um dia eu volte para lembrar do que não esqueci.
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