Moregard. Esse nome sueco estará para sempre na história do esporte olímpico brasileiro, na galeria dos nossos grandes algozes, grandes vilões do nosso esporte. Ao eliminar o brasileiro Hugo Calderano na semifinal do tênis de mesa, com uma virada improvável no primeiro set. Moregard selou seu destino.
Estará ao lado de outros nomes, como os gigantes russos Gamova e Muserskiy do vôlei. Ou como Florent Manadou da natação e o britânico Ben Ainslie no iatismo. Os homens e mulheres que destruíram nosso sonho, que impediram a comoção nacional. Um amargo nome estrangeiro.
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O Monte Olimpo é a mais alta montanha da Grécia. Na mitologia grega, ele é o lar dos principais deuses do panteão local. Uma espécie de mansão de cristais. O monte deu origem aos Jogos Olímpicos.
Pois, a partir desta sexta-feira, Beatriz Souza, nascida em Peruíbe, mora em uma mansão de cristais. Medalha de ouro no judô, manteve a nobre tradição desse esporte, que também tirou nossa contagem de ouros do 0 em 1988, 1992, 2012 e 2016.
Tranquila e serena, derrotou as melhores do mundo, derrubando-as todas em busca de se tornar imortal. E agora ela é. Beatriz Souza, que seja eternizada.
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Estas são as Olimpíadas. Uma manhã amarga se transforma em um dia inesquecível com uma vitória. Um grande dia pode ser estragado por uma derrota dolorosa.
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