Houve um tempo, hoje distante, em que a televisão era a nossa principal fonte de informação. E entre todos programas de TV, poucos eram tão relevantes quanto o do Jô Soares. Suas entrevistas repercutiam no dia seguinte no colégio e na faculdade, como nenhuma atração. Ninguém ia perguntar se você viu o Jornal, mas se você viu o Jô.
Ficar acordado para assistir seu 11h30 (horário fictício), era quase uma prova de vida adulta. Artistas, intelectuais, anônimos curiosos, cientistas. Aprendi muita coisa vendo o Programa do Jô. Alguns momentos são inesquecíveis, como a entrevista do José Vasconcellos, que vi ao vivo.
Sua morte destaca seu aspecto humano e generosidade. Me traz a nostalgia da época em que todos tínhamos referências em comum, de como isso ajudava a vida em sociedade.
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