A campanha eleitoral deste ano é completamente diferente das anteriores. Na questão programática, o tempo de campanha é muito menor e ninguém tem muita certeza de como funcionará a cabeça do eleitor, quanto tempo é necessário para fincar ideias ou difamações. Fora isso, temos o líder das pesquisas preso e provavelmente inelegível. No cenário sem Lula, nenhum candidato se destaca de maneira absoluta (os 22% de Bolsonaro seriam insuficientes para levá-lo ao segundo turno das últimas três eleições). Qualquer um alimenta chances de ganhar. As eleições se equivalem ao campeonato brasileiro. No meio de tanta indefinição desta campanha que ainda está começando nas ruas, os candidatos parecem mais dispostos a manter votos do que em conquistar novos adeptos. Sinal de que é melhor consolidar o que já têm. Bolsonaro vai nas cidades onde tem mais intenção de votos falar sobre armas e ser carregado pelos seus adoradores. Haddad peregrina pelo nordeste como forma de firmar sua imagem na regi...
Op. Cit, Ô psit, Ópio City