A partir desta sexta-feira, Donald Trump será o novo presidente dos Estados Unidos. Por trás de toda a loucura que nos espera, de todas as dúvidas sobre o futuro da humanidade e questões afins, minha única certeza é que sentiremos falta de Barack Obama.
O primeiro presidente negro norte-americano assumiu seu mandado rodeado por esperança, após os terríveis anos de George W. Bush. É certo dizer que Obama cometeu erros, que não fez coisas que se esperava que ele fizesse, assim como todo e qualquer cidadão que assume um cargo executivo. Mas o principal legado deixado pelo futuro ex-presidente é o bom senso.
Quem foi um adolescentes no começo dos anos 2000, como eu, lembra a imagem que os EUA passavam para o mundo. Era um clichê odiar o país que investia em conflitos bélicos na Ásia, com seus presidente com déficit intelectual e sua política internacional agressiva. Chegou a um ponto em que era quase compreensível entender a Al Qaeda.
Obama mudou essa imagem e hoje os EUA não são mais tão odiáveis. Tentou costurar um acordo de paz em Israel, deixando de lado as decisões que beneficiavam unicamente os judeus. Realizou acordos diplomáticos com o Irã, reatou relações com Cuba, trabalhou para a integração das minorias e nunca propagou o ódio, o que é algo raro nesses tempos de ódio em que nós vivemos.
Talvez isso explique um pouco o amargo do final de sua gestão com a eleição de Trump. Obama foi um presidente cosmopolita, midiático, em tempos de isolamento cada vez maior.
Difícil saber como serão os próximos quatro anos, mas não tenho dúvida que sentiremos falta da leveza existencial de Obama.
O primeiro presidente negro norte-americano assumiu seu mandado rodeado por esperança, após os terríveis anos de George W. Bush. É certo dizer que Obama cometeu erros, que não fez coisas que se esperava que ele fizesse, assim como todo e qualquer cidadão que assume um cargo executivo. Mas o principal legado deixado pelo futuro ex-presidente é o bom senso.
Quem foi um adolescentes no começo dos anos 2000, como eu, lembra a imagem que os EUA passavam para o mundo. Era um clichê odiar o país que investia em conflitos bélicos na Ásia, com seus presidente com déficit intelectual e sua política internacional agressiva. Chegou a um ponto em que era quase compreensível entender a Al Qaeda.
Obama mudou essa imagem e hoje os EUA não são mais tão odiáveis. Tentou costurar um acordo de paz em Israel, deixando de lado as decisões que beneficiavam unicamente os judeus. Realizou acordos diplomáticos com o Irã, reatou relações com Cuba, trabalhou para a integração das minorias e nunca propagou o ódio, o que é algo raro nesses tempos de ódio em que nós vivemos.
Talvez isso explique um pouco o amargo do final de sua gestão com a eleição de Trump. Obama foi um presidente cosmopolita, midiático, em tempos de isolamento cada vez maior.
Difícil saber como serão os próximos quatro anos, mas não tenho dúvida que sentiremos falta da leveza existencial de Obama.
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