No começo, o Australian Open pareceu um tanto quanto decepcionante. Afinal, o fim do último ano deu a indicar que adentraríamos finalmente na época Murray/Djokovic de rivalidade no tênis e os primeiros dias em Melbourne derrubaram tudo. Um apagado Djokovic foi eliminado por Istomin logo na segunda rodada e até agora não dá pra entender como Murray foi atropelado pelo saque-voleio de Mischa Zverev. Na chave feminina, em menor grau, a situação era parecida. Angelique Kerber a nova número 1 fez um campeonato apagado e foi eliminada sem brilho. Halep, Muguruza, nenhuma das candidatas a novas estrelas do circuito conseguiu ir longe. Apenas a interminável Serena Williams seguia em frente. Demorou um tempo até percebermos que este Australian Open foi uma espécie de janela temporal para o passado. Que era um evento destino a nostalgia dos grandes confrontos. Foi apenas quando Venus Williams, navegando por uma chave relativamente tranquila se colocou na semifinal que todos percebemo...
Op. Cit, Ô psit, Ópio City