*Artigo que eu gostaria que fosse melhor para o site do Centro Burnier.
Foi no dia do casamento comunitário, realizado em meados de setembro passado. Eu estava passando em frente ao pavilhão da Acrimat, onde a cerimônia coletiva havia sido realizada algumas horas antes. Foi ali que eu os vi, quando já não havia mais resquícios do evento, exceto alguns poucos convidados que iam embora, ao lixo que restava no chão e os técnicos que desmontavam o palco e a iluminação. Foi ali que eu vi um casal de noivos abraçados no ponto de ônibus.
Ele de terno e colete, ela de vestido branco e tudo mais. Provavelmente deviam estar esperando o ônibus para voltar para casa e sabe-se lá onde é que eles moram e quanto tempo iria demorar para que o ônibus que eles esperavam finalmente passasse, afinal, era um sábado a noite. Mas ali, na espera, eles estavam juntos para o começo de uma nova vida a dois. Uma pequena dificuldade de tantas outras que aparecem no caminho.
O casamento é um evento marcado pelo glamour. Existem dezenas de publicações sobre o assunto, com dicas para os vestidos da noiva, dos padrinhos e convidados. Dicas para o local, para a decoração e lembranças, para a maquiagem. Para a noiva, principalmente, a noite do casamento é a noite dos sonhos. É o seu dia de princesa, o dia em que ela não deve ser incomodada. É o seu dia de estar no centro das atrações.
Não havia glamour no casal que esperava no ponto de ônibus. Havia apenas o amor e a nova união entre dois. A disposição para enfrentar a vida e o que quer que apareça em sua frente. Unidos para esperar o ônibus. Acredito que ninguém sonhe em pegar um ônibus no dia do seu casamento, mas, enfim, a vida nem sempre é igual ao que sonhamos.
Pode ser que nada disso seja verdade, afinal, nada sei sobre o casal. Não sei se já viviam juntos, a quanto tempo se conheceram. Se já foram casados, se já tiveram filhos, se realmente estão felizes. Pode ser que eles sejam apenas impostores fazendo alguma intervenção urbana ou um ensaio fotográfico diferente. Talvez eles estivessem ali apenas esperando uma carona, uma limusine ou talvez não tenham para onde ir.
Mas o que me importa é o momento e o seu fragmento. A espera dos recém-casados foi muito simbólica.
Foi no dia do casamento comunitário, realizado em meados de setembro passado. Eu estava passando em frente ao pavilhão da Acrimat, onde a cerimônia coletiva havia sido realizada algumas horas antes. Foi ali que eu os vi, quando já não havia mais resquícios do evento, exceto alguns poucos convidados que iam embora, ao lixo que restava no chão e os técnicos que desmontavam o palco e a iluminação. Foi ali que eu vi um casal de noivos abraçados no ponto de ônibus.
Ele de terno e colete, ela de vestido branco e tudo mais. Provavelmente deviam estar esperando o ônibus para voltar para casa e sabe-se lá onde é que eles moram e quanto tempo iria demorar para que o ônibus que eles esperavam finalmente passasse, afinal, era um sábado a noite. Mas ali, na espera, eles estavam juntos para o começo de uma nova vida a dois. Uma pequena dificuldade de tantas outras que aparecem no caminho.
O casamento é um evento marcado pelo glamour. Existem dezenas de publicações sobre o assunto, com dicas para os vestidos da noiva, dos padrinhos e convidados. Dicas para o local, para a decoração e lembranças, para a maquiagem. Para a noiva, principalmente, a noite do casamento é a noite dos sonhos. É o seu dia de princesa, o dia em que ela não deve ser incomodada. É o seu dia de estar no centro das atrações.
Não havia glamour no casal que esperava no ponto de ônibus. Havia apenas o amor e a nova união entre dois. A disposição para enfrentar a vida e o que quer que apareça em sua frente. Unidos para esperar o ônibus. Acredito que ninguém sonhe em pegar um ônibus no dia do seu casamento, mas, enfim, a vida nem sempre é igual ao que sonhamos.
Pode ser que nada disso seja verdade, afinal, nada sei sobre o casal. Não sei se já viviam juntos, a quanto tempo se conheceram. Se já foram casados, se já tiveram filhos, se realmente estão felizes. Pode ser que eles sejam apenas impostores fazendo alguma intervenção urbana ou um ensaio fotográfico diferente. Talvez eles estivessem ali apenas esperando uma carona, uma limusine ou talvez não tenham para onde ir.
Mas o que me importa é o momento e o seu fragmento. A espera dos recém-casados foi muito simbólica.
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