Pular para o conteúdo principal

Andei Escutando (30)



Badfinger – Magic Christian Music (1970): A estreia do Badfinger enquanto Badfinger foi produzida por Paul McCartney tal qual um disco de Paul McCartney. Muitas baladinhas que soam como versões pioradas de Honey Pie. Os melhores momentos ocorrem quando eles ligam as guitarras mesmo.
Melhores: Midnight Sun e Come and Get It.



Beck – Mellow Gold (1994): A mistura de folk, blues e rap soa bem em alguns momentos. Mas, o disco é freak demais para meus ouvidos.
Melhores: Loser e Pay No Mind.

Black Sabbath (1970): A estreia do Black Sabbath é praticamente um disco de Blues acelerado ao extremo. Boa, Ozzy.
Melhores: Evil Woman e The Wizard.

Elvis Costello – Get Happy!! (1980): Olha, muito li sobre a mudança de estilo de Costello nesse disco. Mas, eu achei a mesma coisa que os outros, só que sem muito brilho.
Melhores: Riot Act e High Fidelity.

Eric Clapton – From the Cradle (1994): Eric Clapton faz um disco de blues, simplesmente blues. E talvez seja o melhor disco solo dele que eu já escutei.
Melhores: It hurts me too e Third Degree.

Gene Clark – White Light (1971): Acho que nessa época, Gene Clark era o homem mais próximo de Bob Dylan. Até a voz lembra um pouco em alguns momentos, mas sem parecer uma cópia barata. Ele tinha brilho próprio.
Melhores: One in a Hundreed e For a Spanish Guitar.

Golden Smog – Down by the Old Mainstream (1995): Vou dizer que me surpreendi. Não dava nada para um grupo formado por membros de bandas medíocres, além de Jeff Tweedy. Passei a acreditar que a simples presença de Tweedy seja capaz de abrilhantar um grupo opaco. Um grande disco de country rock, melhor do que todos eles faziam em suas bandas, inclusive o Wilco nessa época.
Melhores: Friend e V.

Graham Coxon – Happiness in Magazines (2004): Graham Coxon prova que ele era o cara mais legal do Blur.
Melhores: Bittersweet Bundle of Misery e Bottom Bunk.

Lou Reed – Coney Island Baby (1975): Um disco bem limpo de Lou Reed. Chega a ser engraçado escutar ele cantando “I’m just a gift for the women of this world”.
Melhores: Crazy Feelings e She’s My Best Friend.

Manic Street Preachers – Postcards From a Young Man (2010): Os Manics voltam ao rock orquestrado da época de Everything Must Go. Outro bom disco.
Melhores: Golden Platitudes e Postcards from a Young Man.

Neil Young – Harvest (1972): O lado A do disco é brilhante. O lado B nem tanto. O saldo ainda é positivo.
Melhores: Old Man e Heart of Gold.

The Coral – Magic and Medicine (2003): O The Coral parece que sempre lança discos simpáticos, mas que não vão além disso.
Melhores: Liezah e Pass it On.

The Modern Lovers (1976): Dizem que é um disco de protopunk. De fato, é o punk sem o peso e a sujeira. Parece que Jonathan Richman canta sobre uma base pré-gravada que não se altera em nenhum momento da música. Meio cansativo.
Melhores: Dignified and Old e Government Center.

The Wallflowers – Bringing Down the Horse (1996): Ponto para você jakob Dylan, esse disco é bom e deve ter dado orgulho ao seu pai.
Melhores: 6th Avenue Heartache e Invisible City.

The Who – Who Are You (1978): É claro que o The Who iria sucumbir a era dos sintetizadores. Se não fossem por eles, seria um disco muito bom. Mas essa vibração que antecipa os anos 80 joga tudo para baixo. Sorte que o baixista John Entwistle fez duas canções muito boas.
Melhores: Who Are You e Trick of The Light.

Comentários

Postagens mais visitadas

Assim que vamos

A maior parte de nós se vai dessa vida sem saber o quão importante foi para a vida de alguém. Uma reflexão dolorida que surge nesses momentos, em que pensamos que gestos simples de respeito tendem a se perder, enquanto o rancor - este sim é quase eterno.

Top 8 - Discos favoritos que ninguém liga

Uma lista de 8 discos que estão entre os meus favoritos de todos os tempos, mas que geralmente são completamente ignorados pela crítica especializada - e pelo público também, mas isso já seria esperado.  1) Snow Patrol - Final Straw (2003) Sendo justo, o terceiro disco do Snow Patrol recebeu críticas positivas quando foi lançado, ou, à medida em que foi sendo notado ao longo de 2003 e 2004. Mas, hoje ninguém se atreveria a citar esta pequena obra prima em uma lista de melhores discos dos anos 2000 e a culpa disso é mais do que o Snow Patrol se tornou depois, do que da qualidade do Final Straw . Antes deste lançamento o Snow Patrol era uma desconhecida banda escocesa de raízes norte-irlandesas, tentando domar suas influências de Dinosaur Jr. na tradicional capacidade melódica no norte da Grã Bretanha. Em Final Straw eles conseguiram juntar algum barulho suave do shoegaze com guitarras influenciadas pelo lo-fi e uma sonoridade épica, típica do pós-britpop radioheadiano. O resultado ...

Lembranças de shows

(Não que eu tenha ido em muitos shows na minha vida. Até por isso é mais fácil tentar lembrar de todos para este post/arquivo) Os Headliners (ou, aqueles que eu paguei para ver) Oasis em São Paulo, estacionamento do Credicard Hall (2006) O Oasis estava retornando ao Brasil após cinco anos, mas era como se fosse a primeira vez para muita gente. As apresentações de 1998 encerraram um ciclo produtivo ininterrupto de seis anos e a banda estava em frangalhos. Depois vieram dois discos ruins, que transformaram a banda em um dinossauro. No meio disso, uma apresentação no Rock in Rio no dia do Guns N Roses. Ou seja, a banda não apareceu por aqui nas desastrosas turnês de 2000 e 2002 (Na primeira, Noel chegou a abandonar a banda após Liam duvidar da paternidade de sua primeira filha. A turnê do Heathen Chemistry foi um desastre, com Liam cantando mal - vários shows tiveram longas sessões solo de Noel - os pulsos de Andy White não dando conta da bateria e diversas datas canceladas, seja por far...