Não tem jeito: apenas os torcedores de balancetes podem apoiar a aberração que é a SuperLiga Europeia, nova criação de 12 clubes que se denominaram grandes demais para dividir a atenção com os outros. (aliás, é engraçado que eles ainda esperem o surgimento de outros três times nesta mesma posição para fechar um clubinho de 15). A ganância é a óbvia explicação para este movimento, mas eu vejo particularidades em cada caso. Vale lembrar que 10 dos 12 clubes beligerantes tem donos. O Liverpool, Arsenal e Manchester United pertencem a norte-americanos, o Tottenham está na mão de investidores ingleses, o Manchester City tem seus negócios dirigidos nos Emirados Árabes, enquanto o Chelsea é acariciado por dinheiro russo. O Milan também é um negócio de norte-americanos, enquanto a Internazionale é de Chineses e a Juventus pertence à famiglia Agnelli. Há por último o Atlético de Madrid, controlado por investidores espanhóis. Real Madrid e Barcelona são os únicos dois clubes em um modelo mais as...
Op. Cit, Ô psit, Ópio City