Os jornais não me deixam esquecer que foi em 19 de novembro de 2005 que Ronaldinho Gaúcho viveu sua maior atuação na história, uma das maiores de qualquer jogador em qualquer tempo. Uma lendária vitória do Barcelona sobre o Real Madrid, por 3x0, em pleno estádio Santiago Bernabeu, com dois gols do gaúcho.
Volto para os 31 minutos e pouco daquele jogo que foi assistido pelo mundo. O placar já apontava 2x0 e todos ainda estavam maravilhados com o primeiro gol de Ronaldinho, quando ele recebeu a bola na intermediária. No momento em que a bola chegou até ele, todos sabiam que o gol iria sair.
Os dois gols de Ronaldinho naquele jogo estão umbilicalmente ligados. O segundo provocou uma enorme sensação de Deja Vu, com sua arrancada pela meia esquerda, cortando zagueiros rumo ao gol. Foram duas jogadas em que o R10 arrancou para o gol como se fosse um míssil teleguiado. O gol era o seu destino final e nada seria capaz de interceptá-lo. O segundo gol de Ronaldinho era óbvio, porque era uma repetição do primeiro gol.
Os aplausos da torcida e especificamente de um espanhol bigodudo foram representativos. No momento em que Ronaldinho recebeu a bola na intermediária e todos sabiam que ele faria o gol, todos sabiam que ele se consagrava de vez como o melhor jogador do mundo de então.
Zidane havia sido o grande jogador dos últimos anos, o maior nome de uma geração que ainda tinha Ronaldo, Rivaldo, Figo, Beckham e outros, geração que estava em declínio já. Naquele dia, Ronaldinho jogou mais do que todos eles.
No entanto, o momento do seu apogeu foi também o começo da sua queda. Ronaldinho ainda teve grandes atuações naquela temporada 2005/2006, com destaque para a semifinal da Champions League contra o Milan, em San Siro. Mas, foi aos poucos se transformando numa sombra do jogador de 10 anos atrás no Santiago Bernabeu.
Atuação pálida na final da Champions League, na Copa do Mundo e uma vida de espasmos. Um ou outro brilho no Milan, um grande jogo pelo Flamengo, passagem representativa pelo Atlético e a transformação em uma espécie de Globetrotter do futebol. Ronaldinho seguia com seus trejeitos, mas sem produtividade e efetividade. Não conseguia mais funcionar para o jogo.
O mundo muitas vezes pode ser injusto com Ronaldinho, esquecendo um pouco o jogador brilhante que se consagrou naquele 19 de novembro. Mais do que a displicência, ou a fama de mercenário, o ódio contra Ronaldinho é um pouco o da frustração. A decepção pelo o que ele não foi a partir daquele dia.
Quando Ronaldinho dominou a bola e partiu para o segundo gol, todos nós sabíamos que ele faria o gol e que era o melhor do mundo. Esperávamos, no entanto, que ele superasse todos os limites. Que seria um jogador imbatível, conquistaria o mundo e que sua arrancada jamais terminasse, só parasse quando a idade ou alguma lesão o tirasse do caminho. Isso não aconteceu e aquela arrancada se transformou em uma corrida para a linha de chegada.
Volto para os 31 minutos e pouco daquele jogo que foi assistido pelo mundo. O placar já apontava 2x0 e todos ainda estavam maravilhados com o primeiro gol de Ronaldinho, quando ele recebeu a bola na intermediária. No momento em que a bola chegou até ele, todos sabiam que o gol iria sair.
Os dois gols de Ronaldinho naquele jogo estão umbilicalmente ligados. O segundo provocou uma enorme sensação de Deja Vu, com sua arrancada pela meia esquerda, cortando zagueiros rumo ao gol. Foram duas jogadas em que o R10 arrancou para o gol como se fosse um míssil teleguiado. O gol era o seu destino final e nada seria capaz de interceptá-lo. O segundo gol de Ronaldinho era óbvio, porque era uma repetição do primeiro gol.
Os aplausos da torcida e especificamente de um espanhol bigodudo foram representativos. No momento em que Ronaldinho recebeu a bola na intermediária e todos sabiam que ele faria o gol, todos sabiam que ele se consagrava de vez como o melhor jogador do mundo de então.
Zidane havia sido o grande jogador dos últimos anos, o maior nome de uma geração que ainda tinha Ronaldo, Rivaldo, Figo, Beckham e outros, geração que estava em declínio já. Naquele dia, Ronaldinho jogou mais do que todos eles.
No entanto, o momento do seu apogeu foi também o começo da sua queda. Ronaldinho ainda teve grandes atuações naquela temporada 2005/2006, com destaque para a semifinal da Champions League contra o Milan, em San Siro. Mas, foi aos poucos se transformando numa sombra do jogador de 10 anos atrás no Santiago Bernabeu.
Atuação pálida na final da Champions League, na Copa do Mundo e uma vida de espasmos. Um ou outro brilho no Milan, um grande jogo pelo Flamengo, passagem representativa pelo Atlético e a transformação em uma espécie de Globetrotter do futebol. Ronaldinho seguia com seus trejeitos, mas sem produtividade e efetividade. Não conseguia mais funcionar para o jogo.
O mundo muitas vezes pode ser injusto com Ronaldinho, esquecendo um pouco o jogador brilhante que se consagrou naquele 19 de novembro. Mais do que a displicência, ou a fama de mercenário, o ódio contra Ronaldinho é um pouco o da frustração. A decepção pelo o que ele não foi a partir daquele dia.
Quando Ronaldinho dominou a bola e partiu para o segundo gol, todos nós sabíamos que ele faria o gol e que era o melhor do mundo. Esperávamos, no entanto, que ele superasse todos os limites. Que seria um jogador imbatível, conquistaria o mundo e que sua arrancada jamais terminasse, só parasse quando a idade ou alguma lesão o tirasse do caminho. Isso não aconteceu e aquela arrancada se transformou em uma corrida para a linha de chegada.
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