Em qualquer esporte, a discussão entre passado e presente é constante. Sempre há um saudosista para negar o presente. O Barcelona de hoje é espetacular? Pois, nos anos 60 todos os times brasileiros jogavam assim. Incluindo o Bangu e a Ferroviária de Araraquara. Michael Jordan, Michael Schumacher, todos tiveram seus feitos rejeitados pelos mais diversos motivos: falta de adversários, falta de méritos próprios.
Claro, que sempre existem aqueles que negam o passado. Que acham que tudo só ficou bom a partir do momento em que nasceu. Mas ai é só desconhecimento mesmo. No caso dos saudosistas parece uma guerra com o presente, uma cegueira que nega o reconhecimento da história sendo escrita diante dos próprios olhos.
No entanto, é impossível não reconhecer o que está acontecendo atualmente no tênis. O momento histórico. O que Novak Djokovic e Rafael Nadal vem fazendo é impossível. Seus jogos parecem vindos de simulações de videogame. Eles jogam no limite da técnica, da força e da capacidade psicológica. Destroem seus adversários impiedosamente. Transformaram o multicampeão e ainda genial Roger Federer em um coadjuvante - sim, ainda é capaz de grandes jogos, mas geralmente sai perdendo - assim como acontece com talentoso Andy Murray - brilhante, mas sem o mesmo nível de concentração.
E o que dizer de outros tênis muito bons? Tsonga, Berdych, tenistas que há 10 anos poderiam sonhar com títulos maiores e vitórias emblemáticas, mas que hoje ficam relegados às quartas-de-final.
Nadal e Djokovic já haviam participado de grandes duelos no ano passado. Mas, a final do Australian Open, hoje, foi especial. Quem viu, não pode duvidar que tenha sido o maior jogo da história. Dois tenistas duelando no máximo durante quase seis horas. Qualquer outro tenista teria sido massacrado. Mas os dois se equivaleram durante seis horas. A final mais longa da história.
E Djokovic? Ele vem conseguindo vitórias históricas como essas, porque ele retira forças sabe-se lá da onde. Por ganhar tantos títulos da forma como vem ganho, dá para dizer que ninguém jamais jogou o que ele tenha jogado. Não é dizer que ele seja melhor do que Borg, Sampras, Ivan Lendl, McEnroe. É uma questão deste momento, histórico.
Claro, que sempre existem aqueles que negam o passado. Que acham que tudo só ficou bom a partir do momento em que nasceu. Mas ai é só desconhecimento mesmo. No caso dos saudosistas parece uma guerra com o presente, uma cegueira que nega o reconhecimento da história sendo escrita diante dos próprios olhos.
No entanto, é impossível não reconhecer o que está acontecendo atualmente no tênis. O momento histórico. O que Novak Djokovic e Rafael Nadal vem fazendo é impossível. Seus jogos parecem vindos de simulações de videogame. Eles jogam no limite da técnica, da força e da capacidade psicológica. Destroem seus adversários impiedosamente. Transformaram o multicampeão e ainda genial Roger Federer em um coadjuvante - sim, ainda é capaz de grandes jogos, mas geralmente sai perdendo - assim como acontece com talentoso Andy Murray - brilhante, mas sem o mesmo nível de concentração.
E o que dizer de outros tênis muito bons? Tsonga, Berdych, tenistas que há 10 anos poderiam sonhar com títulos maiores e vitórias emblemáticas, mas que hoje ficam relegados às quartas-de-final.
Nadal e Djokovic já haviam participado de grandes duelos no ano passado. Mas, a final do Australian Open, hoje, foi especial. Quem viu, não pode duvidar que tenha sido o maior jogo da história. Dois tenistas duelando no máximo durante quase seis horas. Qualquer outro tenista teria sido massacrado. Mas os dois se equivaleram durante seis horas. A final mais longa da história.
E Djokovic? Ele vem conseguindo vitórias históricas como essas, porque ele retira forças sabe-se lá da onde. Por ganhar tantos títulos da forma como vem ganho, dá para dizer que ninguém jamais jogou o que ele tenha jogado. Não é dizer que ele seja melhor do que Borg, Sampras, Ivan Lendl, McEnroe. É uma questão deste momento, histórico.
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