Pular para o conteúdo principal

Radares

Encher a cidade de radares que controlam a velocidade dos automóveis sempre será uma decisão polêmica. Sim, há um código de trânsito e há um limite de velocidade para cada via de cada cidade brasileira. Mas é aquela história, existem avenidas com velocidade máxima de 50 km/h, onde se poderia andar a 60km/h, sempre se desconfia de que multas são inventadas e há o problema de os radares serem licitados.

Basicamente, a prefeitura paga uma empresa para administrar o negócio. E a empresa quer ter lucro, mas multas de trânsito não foram feitas para se ter lucro. São maneiras de punir quem excede os limites, apenas isso. E para onde vai o dinheiro arrecadado pelas multas? Realmente há uma melhoria na condição das estradas? São investidos em campanhas educativas e essas campanhas funcionam?

Uma coisa apenas não pode ser negada. Os radares exercem uma forte influência psicológica. Eles foram instalados a pouco tempo em Cuiabá em não mais do que três avenidas. É possível saber a localização de todos eles e se você quiser, pode correr por toda avenida e reduzir apenas nos lugares determinados. Pode fazer como algumas pessoas que andam a mais de 100 km/h pela rua e passam nos radares a 45 km/h, quando o limite é 60. Talvez pensem que, assim como exceder em 20% a velocidade permitida gera uma multa de 300 reais, passar 20% abaixo da velocidade permitida obriga o Estado a lhe pagar algum dinheiro.

Mas de certa forma, podemos ver que nas avenidas com três ou quatro radares, as pessoas acabam andando mais tempo na velocidade máxima. Temem talvez se descuidarem e acabarem levando uma multa. Controlam para não correr muito e etc.

E não, não tenho um fim para concluir esse raciocínio.

Comentários

Anônimo disse…
Achei o texto interessante, mas realmente faltou concluir o raciocínio. Mas mesmo assim gostei....dei muita risada!

Postagens mais visitadas

O Território Sagrado de Gilberto Gil

Gilberto Gil talvez não saiba ou, quem sabe saiba, mas não tenha plena certeza, mas o fato é que ele criou a melhor música jamais feita para abrir um show. Claro que estou falando de Palco, música lançada no álbum Luar, de 1981 e que, desde então, invariavelmente abre suas apresentações. A escolha não poderia ser diferente agora que Gil percorre o país com sua última turnê, chamada "Tempo Rei" e que neste último sabado, 7 de junho, pousou na Arena Mané Garrincha, em Brasília.  "Subo neste palco, minha alma cheira a talco, feito bumbum de bebê". São os versos que renovam os votos de Gil com sua arte e sua apresentação. Sua alma e fé na música renascem sempre que ele sobe no palco. "Fogo eterno pra afugentar o inferno pra outro lugar, fogo eterno pra  consumir o inferno fora daqui". O inferno fora do palco, que é o seu território sagrado. Território define bem o espetáculo de Gil. Uma jornada por todos os seus territórios, da Bahia ao exílio do Rio de Janeir...

Tudo se aposta

 No mundo das apostas esportivas é possível apostar em vencedores, perdedores, empatadores, em placares, em número de faltas, em número de escanteios, em número de laterais, em cartões, em expulsões, em defesas, em gols sofridos. É possível combinar mais de uma estatística para faturar números ainda maiores. É possível apostar pequenas quantidade, assim como grandes quantidades. É um mundo à margem da lei, no qual é possível inclusive manipular a realidade para obter vantagens. É isso que mostra a investigação iniciada no Ministério Público de Goiás sobre aliciamento de atletas por apostadores. Quase todo grande escândalo esportivo envolve apostas. No futebol brasileiro nós tivemos o caso da máfia das loterias nos anos 80, depois o escândalo do juiz Edilson em 2005. Só que, esses casos, envolviam placares de jogos, arranjos mais complexos. Hoje em dia, quanto tudo se aposta, a manipulação é quase inevitável. Faz tempo que a gente escuta notícias de manipulação de resultados em jogo...

2010: Considerações Finais

Minhas considerações finais sobre o meu quase finado ano de 2010. - Passei no concurso público que eu fiz. A perspectiva de ser chamado e começar a trabalhar em breve é boa. - Ter assistido a todos os jogos possíveis da Copa do Mundo. E foram todos os 56 jogos assistido (exceção feita a 10 minutos do jogo entre Austrália e Gana) e mais boa parte das reprises dos 8 jogos simultâneos. Imagino que não terei a oportunidade de fazer isso tão cedo, talvez quando eu estiver aposentado na longínqua copa de 2054. E ah, o melhor: foi uma copa muito boa. - Ter tido uma boa relação com as pessoas que conheço. Ter conhecido minha afilhada. Não ter me decepcionado com ninguém. Em compensação, o primeiro semestre do ano foi o pior semestre da minha vida. Começando por um pequeno problema pessoal e depois, pela minha saúde. Problemas com açúcar uma época, problemas intestinais, queimaduras de sol que me fizeram sentir a maior coceira da história da humanidade. E então a virose que me deixou de cama po...