Pular para o conteúdo principal

Balanço da Copa até as quartas de final

Seleção das quartas: Neuer (Alemanha); Lahm (Alemanha), Hummels (Alemanha), David Luiz (Brasil) e Marcelo (Brasil); Fernandinho (Brasil), De Bruyne (Bélgica); Toni Kroos (Alemanha), James Rodríguez (Colômbia), Robben (Holanda) e Higuaín (França).

Seleção da Copa até agora:

Keylor Navas (Costa Rica): Se a simpática Costa Rica conseguiu ser eliminada invicta nas quartas de final, deve a esse baita goleiro.
Jérôme Boateng (Alemanha): Sendo praticamente impossível encontrar um lateral-direito nessa copa, Boateng permanece aqui. Atuou melhor como zagueiro, mas fez a maior parte da Copa na direita.
Mats Hummels (Alemanha): Zagueiro fenomenal, praticamente impossível de ser batido no mano a mano e ainda contribuiu com dois gols.
David Luiz (Brasil): Alma brasileira na Copa do Mundo. Raça invejável, muita força nos duelos individuais e ainda decide na frente, com dois gols e uma assistência.
Daley Blind (Holanda): Faz uma copa interessante, jogando em todas as posições defensivas possíveis. Se mantém aqui pela falta de concorrência e pela estreia brilhante.
Fernandinho (Brasil): Deu mais consistência ao meio campo brasileiro e teve grande atuação contra a Colômbia.
Charles Aránguiz (Chile): Preenche todo o meio de campo.
James Rodríguez (Colômbia): Artilheiro da Copa, assumiu o protagonismo da sua equipe e foi decisivo também com as assistências. Se Brasil ou Argentina tivessem um jogador como ele, seriam favoritos ao título.
Lionel Messi (Argentina): Carregou a Argentina nas costas na primeira fase e mesmo nos dias em que parece apagado, precisa de apenas uma bola para decidir a partida. Participou de todas as ações ofensivas perigosas do seu time.
Arjen Robben (Holanda): Brilha mais do que a equipe da Holanda na Copa e parece um menino de quinze anos correndo até o fim dos jogos.
Thomas Müller (Alemanha): Centroavante móvel e matador, jogador que sai do campo e cria jogadas para os outros.

Os cinco melhores jogos
1) Bélgica 2x1 Estados Unidos
2) Alemanha 2x1 Argélia
3) Uruguai 2x1 Inglaterra
4) Espanha 1x5 Holanda
5) Inglaterra 1x2 Itália

Os cinco melhores jogadores:
1) Arjen Robben (Holanda)
2) James Rodríguez (Colômbia)
3) Thomas Müller (Alemanha)
4) Keylor Navas (Costa Rica)
5) Lionel Messi (Argentina)

Comentários

Postagens mais visitadas

Aonde quer que eu vá

De vez em quando me pego pensando nisso. Como todos sabem, Herbert Vianna, dos Paralamas do Sucesso, sofreu um acidente de avião em 2001. Acabou ficando paraplégico e sua mulher morreu. Existe uma música dos Paralamas, chamada "Aonde quer que eu vá" que é bem significativa. Alguns trechos da letra: "Olhos fechados / para te encontrar / não estou ao seu lado / mas posso sonhar". "Longe daqui / Longe de tudo / meus sonhos vão te buscar / Volta pra mim / vem pro meu mundo / eu sempre vou te esperar". A segunda parte, principalmente na parte "vem pro meu mundo" parece ter um significado claro. E realmente teria significado óbvio, se ela fosse feita depois do acidente. A descrição do acidente e de estar perdido no mar "olhos fechados para te encontrar". E depois a saudade. O grande detalhe é que ela foi feita e lançada em 1999. Dois anos antes do acidente. Uma letra que tem grande semelhança com fatos que aconteceriam depois. Assombroso.

Imola 94

Ayrton Senna era meu herói de infância. Uma constatação um tanto banal para um brasileiro nascido no final dos anos 80, todo mundo adorava o Senna, mas eu sentia que era um pouco a mais no meu caso. Eu via todas as corridas, sabia os resultados, o nome dos pilotos e das equipes. No começo de ano comprava revistas com guias para a temporada que iria começar, tinha um macacão e um carrinho de pedal com o qual dava voltas ao redor da casa após cada corrida. Para comemorar as vitórias do Senna ou para fazer justiça com meus pedais as suas derrotas. Acidentes eram parte da diversão de qualquer corrida. No meu mundo de seis anos, eles corriam sem maiores riscos. Pilotos por vezes davam batidas espetaculares, saiam ricocheteando por aí e depois ficava tudo bem. Já fazia 12 anos que ninguém morria em uma corrida. Oito sem ninguém morrer em qualquer tipo de acidente. Os últimos com mais gravidade tinham sido o do Streiff e do Martin Donelly, mas eu nem sabia disso, para dizer a verdade. Não sab

Fã de Esporte

A vida no começo de 2005 era um pouco estranha. Eu tinha saído do colégio e passado no vestibular para jornalismo. Mas, devido ao atraso de programação provocado pelas greves, as aulas iriam começar só no final de abril. Foram quatro meses de um pequeno vácuo existencial. Talvez fosse até bom tirar um período sabático após o fim do Ensino Médio, mas seria melhor se fosse algo programado, enfim. Nesse período, boa parte da minha vida se dedicava a acompanhar a programação da ESPN Brasil. Não que eu já não acompanhasse antes, o Linha de Passe da segunda-feira era um compromisso de agenda há algum tempo, assim como o Sportscenter no fim do dia, principalmente nos dias de rodada noturna na quarta-feira. Eram tempos que a internet ainda engatinhava e o Sportscenter era uma grande oportunidade de saber os resultados da rodada. Aquela ESPN de José Trajano moldou o caráter de uma geração de jornalistas e fãs de esporte, como eles passaram a chamar seus telespectadores. Sempre gerava ironias de