Pular para o conteúdo principal

Top 20 - Discos dos anos 2010

A década acaba só no ano que vem, mas os anos 2010 acabam daqui a poucos dias. Meus 20 discos favoritos dos últimos 10 anos, ou, o período em que escutei cada vez menos música nova e não consegui me sentir representado por quase nenhuma banda nova. Sinal inequívoco de que envelheci? Provavelmente sim.

20) Alabama Shakes - Sound & Colour (2015): Depois da excepcional estreia, o segundo disco não consegue manter o nível, mas aponta alguns novos rumos e grandes canções.
19) Tulipa Ruiz - Tudo Tanto (2012): Pop de primeira qualidade, com algum experimentalismo.
18) Noel Gallagher's High Flyin' Birds - Noel Gallagher's High Flyin' Birds (2011): A estreia solo de Noel Gallagher provavelmente seria um disco médio do Oasis, mas tem algumas daquelas melodias que só ele sabe fazer.
17) Ryan Adams - Ashes & Fires (2011): Ryan Adams voltando a fazer um disco bom e centrado depois de uma década e voltando a ter alguma relevância musical.
16) Jack White - Blunderbluss (2012): Boa estreia de Jack White.
15) Black Rebel Motorcycle Club - Beat The Devil's Tattoo (2010): BRMC em seu melhor.
14) Damon Albarn - Everyday Robots (2014): Outra estreia solo de um ex-líder de banda BritPop. Bem distante do Blur, esse parece mais um disco do Portishead, mas com meia dúzia de canções para ouvir balançando lentamente a cabeça.
13) Foo Fighters - Wasting Light (2011): Ninguém mais acreditava que o Foo Fighters poderia fazer um bom disco e Wasting Light é um ponto positivo fora da curva nos últimos 20 anos deles. Com o tempo o impacto inicial do disco diminuiu e sua pegada pop se tornou cansativa, mas ainda merece um lugar na lista.
12) O Terno - Melhor do que Parece (2016): Nostalgia jovem de classe média da melhor qualidade.
11) Wilco - The Whole Love (2011): Talvez o disco que seja uma média do som que o Wilco produziu ao longo da sua carreira.
10) Manic Street Preachers - Rewind the Film (2013): Os Manics surgem reflexivos e melancólicos em uma roupagem mais acústica. Muita beleza e melancolia no melhor disco deles do novo século.
9) Radiohead - A Moon Shaped Pool (2016): Mais uma vez o Radiohead mostrando que ainda pode ser relevante, mesmo sem tantas guitarras.
8) Tame Impala - Lonerism (2012): Disco hispter da década, mas com um sucesso que se justifica com canções neopsicodélicas.
7) Queens of the Stone Age - ...Like Clockwork (2013): Um QOTSA por vezes épico, em outras mais direto, com dezenas de participações especiais em um álbum redondinho.
6) Apanhador Só - Antes que tu conte outra (2013): Poderia ser a trilha sonora de Junho de 2013 se Junho de 2013 não tivesse se virado contra nós. Experimental, político, irreverente e brasileiro.
5) The Black Keys - Brothers (2010): Sim, os Black Keys eram uma nova banda e isso surpreendeu quem já conhecia a banda ou quem foi conhecer os discos anteriores depois. Uma das poucas bandas de rock que chegou ao mainstream nessa década.
4) Girls - Father, Son, Holy Ghost (2011): Sonoridade que mistura décadas em canções que mudam de ritmo o tempo todo.
3) Jack White - Lazaretto (2014): Disco definitivo de Jack White, com seu blues meio pirado contemporâneo.
2) Alabama Shakes - Boys & Girls (2012): Banda que veio de outro planeta com uma vocalista que é uma força da natureza e torna qualquer música em algo maior e especial.
1) Fleet Foxes - Helplessness Blues (2011): Banda de estudantes de humana da primeira qualidade, folk mais vigoroso e com mais personalidade que seus contemporâneos.

Comentários

Postagens mais visitadas

Fuso Horário

Ela me perguntou sobre o fuso horário, se era diferente do local onde estávamos. Sim, informei que Mato Grosso está uma hora atrasado em relação ao Ceará. Perguntou se sentíamos alguma diferença, tive que falar que não. A pergunta sobre o fuso horário foi o suficiente para uma pequeno comentário sobre como lá no Ceará o sol se põe cedo e nasce cedo. Isso é exatamente ao contrário do Paraná, de onde ela veio, onde o sol se põe muito tarde. Ela demorou para se acostumar com isso. Não é nem seis da tarde e o sol se pôs. Não é nem seis da manhã e o sol já está gritando no topo do céu. Pensei por um instante que esse era um assunto de interesse dela. Que ela estava ali guiando turistas até um restaurante não facilmente acessível em Canoa Quebrada, mas o que ela gosta mesmo é do céu. Do movimento dos corpos, da translação e etc. Talvez ela pudesse pesquisar sobre o assunto, se tivesse o incentivo, ou se tivesse a oportunidade. Não sei. Talvez ela seja feliz na sua função atual. Talvez tenha ...

Os 50 maiores artilheiros do São Paulo no Século

(Até o dia 4 de fevereiro de 2024) 1) Luís Fabiano 212 gols 2) Rogério Ceni 112 gols 3) Luciano 87 gols 4) Jonathan Calleri 76 gols 5) França 69 gols 6) Dagoberto 61 gols 7) Borges 54 gols 8) Hernanes 53 gols 8) Lucas Moura 53 gols 10) Kaká 51 gols 11) Alexandre Pato 49 gols 12) Washington 45 gols 13) Reinaldo (Atacante 2001-2002) 41 gols 13) Grafite 41 gols 15) Danilo 39 gols 15) Diego Tardelli 39 gols 17) Souza 35 gols 18) Pablo 32 gols 18) Reinaldo (o lateral esquerdo) 32 gols 20) Hugo 30 gols 21) Brenner 27 gols 22) Gustavo Nery 26 gols 23) Alan Kardec 25 gols 24) Paulo Henrique Ganso 24 gols 25) Aloísio Chulapa 23 gols 26) Júlio Baptista 22 gols 26) Jorge Wagner 22 gols 26) Michel Bastos 22 gols 26) Aloísio Boi Bandido 21 gols 30) Cicinho 21 gols 30) Jadson 21 gols 30) Osvaldo 21 gols 33) Fábio Simplício 20 gols 33) Cícero 20 gols 33) Christian Cueva 20 gols 33) Robert Arboleda 20 gols 37) Thiago Ribeiro 19 gols 38) Amoroso 18 gols 39) Adriano Imperador 17 gols 39) Fernandinho 17 ...

Outras reações frustradas na Fórmula 1

No último domingo, certamente Lando Norris fez uma leve refeição antes de participar do Grande Prêmio do Brasil sonhando com uma virada que aumentaria suas chances de ser campeão do mundo. Poucas horas antes ele havia feito a pole position para a corrida, enquanto seu rival Max Verstappen largaria apenas na 17ª colocação.  Poderia sonhar com um vitória e com a possibilidade de seu rival chegar ali em uma distante quinta colocação. A distância de 44 pontos poderia cair para 29 e, aí, por mais que continuasse difícil ser campeão, não daria para negar que era uma chance. No entanto o que se viu no domingo foi completamente diferente. Contando com uma atuação primorosa e um pouco de sorte, Max Verstappen conseguiu a vitória em São Paulo. Lando, por outro lado viu tudo dar errado - largada ruim, fim do VSC na hora em que entrava no boxe, enfim, e chegou em oitavo. A reação virou um provável título de Verstappen na próxima corrida em Las Vegas - ainda acho mais provável o título na Sprin...