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Decepções na natação

Sempre gostei das provas de natação. Não sei a razão. Talvez por ter nadado na infância, mas acho que vai além disso. Sempre gostei de acompanhar as provas em Olimpíadas, Pan-Americanos, Mundiais. Acompanho com alguma frequência como estão os tempos, vejo os resultados.

Confesso que sou um iludido. Sempre fico na expectativa por um bom resultado brasileiro em alguma competição mundial, mas dificilmente ela vem. Quando vem, geralmente é em alguma prova não olímpica. Ou nos menos importantes jogos pan-americanos, quando os atletas parecem se dedicar mais.

Vejo que Felipe França nadou para 59,21 no Pan. Se melhorar um pouco ele pode beliscar uma medalha no Mundial, duas semanas depois. No entanto, ele força demais o ritmo tentando acompanhar o recordista mundial e não aguenta, fica de fora até da final. Vejo o revezamento feminino fazendo um bom tempo no Pan, mas na hora do mundial o tempo é 3 segundos mais alto. Como que você nada em quase 56 segundos, Graciele Herrmann?

Ok, ok, quem sou eu para cobrar. Mas sempre me decepciono. Nicholas Santos tem um bom tempo nos 50 borboleta, mas além de não fazer parte das Olimpíadas, ele já tem tempos fortes há anos e nunca chega na medalha. Etiene Medeiros nos 50 costas é outra esperança. E me parece que só. Ah, o Bruno Fratus foi quem nadou bem no revezamento 4x100 hoje e pode fazer alguma coisa nos 50 metros.

Os revezamentos, sempre eles. Me parece que os atletas brasileiros nunca tem o espírito de equipe suficiente para fazer uma boa prova. O 4x100 medley brasileiro desse ano é forte, mas será que chega na final? Em quantas olimpíadas o Brasil não tinha revezamentos com capacidade de chegar na final, mas os atletas fizeram parciais ridículas e ficaram em último ou penúltimo lugar?

Já me preparo para a decepção.

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