Pular para o conteúdo principal

Andei Escutando (41)

Joni Mitchell – Hejira (1976): Um disco tranquilo e sem alarmes falsos, Amélia.
Melhores: Blue Motel Room e Amelia.

Love – Reel to Real (1974): Porque Arthur Lee resolveu lançar este disco? O Love deixa toda a sua beleza de lado e investe em uma sonoridade cheia de suingue, como se fosse a trilha sonora de um daqueles filmes sobre negros dos anos 70.
Melhores: Singing Cowboy e You Said You Would.

Matthew Sweet – In Reverse (1999): Matthew Sweet parece ser uma boa pessoa, que se esforça muito para fazer grandes músicas. Sempre consegue boas melodias mas tem pouca emoção.
Melhores: Trade Places e If Time Permits.

Moby Grape – Wow (1968): Algumas faixas traduzem o melhor do rock psicodélico dos anos 60, com suas melodias orquestradas. Outras, são experimentações desnecessárias.
Melhores: He e Miller’s Blue.

Nick Lowe – Jesus of Cool (1978): Nick Lowe quase faz um grande disco. Sua área de trabalho é confortável, ele sempre traz melodias muito boas, mas que falta algo para serem marcantes. O lado positivo é que em pleno ano de 1978, Lowe fez um bom uso dos elementos eletrônicos, quase uma raridade o seu bom uso de sintetizadores.
Melhores: 36 Inches High e Tonight.



Os Mutantes e Seus Cometas no país dos Baurets (1972): Sim, os Mutantes nunca seriam aquela banda espetacular do final dos anos 60. Mas o disco dos Baurets traz de volta uma experimentação e um pouco da loucura do começo, por mais que seja um disco de rock progressivo convencional.
Melhores: Balada do Louco e Vida de Cachorro.

Supercordas – Seres Verdes ao Redor (2006): Para o bem e para o mal, decreto que o Supercordas é o Mercury Rev do Brasil.
Melhores: Ruradélica e Sobre o Frio.

The Soundtrack of Our Lives – Throw it to the Universe (2012): A vantagem desse disco dos suecos, é que pela primeira vez eu os escuto tentando fazer algo diferente. Algumas baladas com levadas acústicas, alguns momentos em que soam como o The Who. Em alguns momentos soam até naturais.
Melhores: What’s Your Story? e Where’s the Rock?

The Who – Endless Wire (2006): O The Who nunca foi exatamente a melhor banda do mundo dentro do estúdio e um disco da banda em pleno ano de 2006 não deixa de ser assustador. Mas o resultado é até bom.
Melhores: Tea and Theatre e Mirror Door.

The Zombies – Begin Here (1965): Uma banda como tantas outras dessa época.
Melhores: She’s Not There e I Can’t Make up my mind.

Resoluções de ano novo: não irei mais publicar esta seção, neste formato.

Comentários

Postagens mais visitadas

Fuso Horário

Ela me perguntou sobre o fuso horário, se era diferente do local onde estávamos. Sim, informei que Mato Grosso está uma hora atrasado em relação ao Ceará. Perguntou se sentíamos alguma diferença, tive que falar que não. A pergunta sobre o fuso horário foi o suficiente para uma pequeno comentário sobre como lá no Ceará o sol se põe cedo e nasce cedo. Isso é exatamente ao contrário do Paraná, de onde ela veio, onde o sol se põe muito tarde. Ela demorou para se acostumar com isso. Não é nem seis da tarde e o sol se pôs. Não é nem seis da manhã e o sol já está gritando no topo do céu. Pensei por um instante que esse era um assunto de interesse dela. Que ela estava ali guiando turistas até um restaurante não facilmente acessível em Canoa Quebrada, mas o que ela gosta mesmo é do céu. Do movimento dos corpos, da translação e etc. Talvez ela pudesse pesquisar sobre o assunto, se tivesse o incentivo, ou se tivesse a oportunidade. Não sei. Talvez ela seja feliz na sua função atual. Talvez tenha ...

Os 50 maiores artilheiros do São Paulo no Século

(Até o dia 4 de fevereiro de 2024) 1) Luís Fabiano 212 gols 2) Rogério Ceni 112 gols 3) Luciano 87 gols 4) Jonathan Calleri 76 gols 5) França 69 gols 6) Dagoberto 61 gols 7) Borges 54 gols 8) Hernanes 53 gols 8) Lucas Moura 53 gols 10) Kaká 51 gols 11) Alexandre Pato 49 gols 12) Washington 45 gols 13) Reinaldo (Atacante 2001-2002) 41 gols 13) Grafite 41 gols 15) Danilo 39 gols 15) Diego Tardelli 39 gols 17) Souza 35 gols 18) Pablo 32 gols 18) Reinaldo (o lateral esquerdo) 32 gols 20) Hugo 30 gols 21) Brenner 27 gols 22) Gustavo Nery 26 gols 23) Alan Kardec 25 gols 24) Paulo Henrique Ganso 24 gols 25) Aloísio Chulapa 23 gols 26) Júlio Baptista 22 gols 26) Jorge Wagner 22 gols 26) Michel Bastos 22 gols 26) Aloísio Boi Bandido 21 gols 30) Cicinho 21 gols 30) Jadson 21 gols 30) Osvaldo 21 gols 33) Fábio Simplício 20 gols 33) Cícero 20 gols 33) Christian Cueva 20 gols 33) Robert Arboleda 20 gols 37) Thiago Ribeiro 19 gols 38) Amoroso 18 gols 39) Adriano Imperador 17 gols 39) Fernandinho 17 ...

Fã de Esporte

A vida no começo de 2005 era um pouco estranha. Eu tinha saído do colégio e passado no vestibular para jornalismo. Mas, devido ao atraso de programação provocado pelas greves, as aulas iriam começar só no final de abril. Foram quatro meses de um pequeno vácuo existencial. Talvez fosse até bom tirar um período sabático após o fim do Ensino Médio, mas seria melhor se fosse algo programado, enfim. Nesse período, boa parte da minha vida se dedicava a acompanhar a programação da ESPN Brasil. Não que eu já não acompanhasse antes, o Linha de Passe da segunda-feira era um compromisso de agenda há algum tempo, assim como o Sportscenter no fim do dia, principalmente nos dias de rodada noturna na quarta-feira. Eram tempos que a internet ainda engatinhava e o Sportscenter era uma grande oportunidade de saber os resultados da rodada. Aquela ESPN de José Trajano moldou o caráter de uma geração de jornalistas e fãs de esporte, como eles passaram a chamar seus telespectadores. Sempre gerava ironias de...