Reproduzo texto que publiquei no Instagram. Segura foi meu professor na faculdade. Eram aulas meio caóticas, enquanto ele falava sobre a arte da reportagem e da edição entre um cigarro e outro. Não importava quantas vezes você levasse o texto para ele, sempre haveria modificações, pelo menos até o momento em que você achasse que estava bom. Porque no fundo, não existe um texto perfeito, existe um texto que satisfaz nossas ambições temporárias. Depois o Segura foi meu orientador de monografia. Uma orientação sui generis, sem a mínima preocupação com fundamentos básicos da metodologia científica. Sua principal dica foi: esqueça os primeiros capítulos com descrições de métodos e comece logo na análise. O Segura ainda foi meu chefe, mesmo que não formal. Fiz uns trabalhos para o seu jornal experimental, Ponto Sem Notícia, e jornal do Boa Esperança. A redação consistia em uma sala localizada entre o Bar do Alano e a casa de uma pessoa. Vez por outra a proprietária chegava em casa e passav
Op. Cit, Ô psit, Ópio City